Com 174 agressões documentadas contra meios, jornalistas e cidadãos, 2013 foi um dos anos mais violentos contra a liberdade de expressão no Equador, segundo um recente relatório da organização Fundamedios.
O jornalista José Rubén Zamora Marroquín recebeu na terça, 7 de janeiro, uma notificação que o proibiu de sair do país e congelou suas contas bancárias como resultado da denúncia criminal do presidente guatemalteco, Otto Pérez Molina, por “coação, extorsão, chantagem, violação à Constituição e desacato”, no que foi considerado um ataque à liberdade de expressão do mais alto nível de autoridade.
O diretor do jornal guatemalteco elPeriódico, José Rubén Zamora, afirmou em uma recente nota de opinião que não pagará uma multa de 500 quetzales (cerca de 60 dólares) – sob pena de ser sentenciado a prisão por desobediência – após desafiar uma recente ordem judicial que lhe proíbe de “perturbar ou intimidar” a vice-presidente do país, Ingrid Roxanna Baldetti.
Mike O’Connor, um veterano correspondente de guerra que passou os últimos cinco anos trabalhando com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas para melhorar as condições de segurança dos jornalistas no México, morreu de parada cardíaco em 29 de dezembro. Tinha 67 anos.
Um grupo armado invadiu a casa da jornalista mexicana Anabel Hernández antes do fim do ano, segundo a revista Proceso.
Apesar do interesse que os jornalistas latino-americanos mostram pela prática do jornalismo investigativo, existe uma importante falta de capacitação profissional nas escolas de jornalismo e de recursos para exercê-lo nas redações da região
Doze jornalistas foram mortos em países da América Latina em 2013, de acordo com o relatório anual da Repórteres sem fronteiras divulgado nesta quarta-feira, 18 de dezembro.
Várias organizações jornalísticas solicitaram uma investigação sobre a tentativa de assassinato contra o jornalista de TV colombiano Diego Gómez Valverde no estado de Valle del Cauca.
Cinco anos após o assassinato do jornalista mexicano Armando Rodríguez " El Choco ", as autoridades federais que recentemente assumiram a investigação estão dizendo agora que o suposto assassino já poderia estar morto , segundo o jornal El Diario de Juarez.
Mónica Vecco, jornalista investigativa do Peru, denunciou na semana passada cinco pessoas --entre elas políticos e diretores de mídia -- por supostamente invadirem seu e-mail e utilizarem várias mensagens fora de contexto para acusá-la de ajudar um fugitivo a deixar o país. De acordo com a denúncia, as ações eram parte de um plano para denegrir sua imagem e, por extensão, os recentes esforços legislativos e jornalísticos de investigar um suposto caso de corrupção durante o governo do ex-presidente