Durante sua 66a. Assembleia Geral, em Mérida, no México, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) advertiu que a liberdade de expressão no continente tem sido ameaçada pela violência e pela repressão política, informou a agência de notícias The Canadian Press.
A periferia abriga um terço da população brasileira, mas é tradicionalmente ignorada pela grande mídia – a não ser em matérias nas quais predominam os estereótipos. Um projeto criado pelo jornalista brasileiro Bruno Garcez, 38 anos, contribui para mudar essa situação. Com uma bolsa da Fundação Knight, oferecida pelo International Center for Journalists (ICFJ), Bruno se licenciou durante um ano de seu trabalho como correspondente da BBC Brasil em Washington para formar jornalistas cidadãos em comunidades
Héctor Camero, da rádio comunitária mexicana Tierra y Libertad, foi condenado a dois anos de prisão e a pagar uma multa de US $1,2 mil pelo “uso, aproveitamento e exploração do espectro radioelétrico sem autorização prévia”, informaram as organizações AMARC e IFEX. A decisão judicial também desabilitou os direitos civis e políticos de Camero.
Jornalistas e meios de comunicação bolivianos relatam as primeiras ameaças de processo com base na polêmica Lei Contra o Racismo e Toda Forma de Discriminação, promulgada em 8 de outubro.
Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse ter informações sobre o Brasil que poderiam ter “abalado as pretensões eleitorais de algumas pessoas”. Assange recusou-se a revelar que informações são essas, e disse que não conseguiu publicá-las ainda por conta da divulgação recente de uma grande quantidade de documentos sobre o Iraque.
Os países-membros do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) criticaram Honduras e pediram mais informações sobre violações dos direitos humanos desde o golpe que destituiu o presidente Manuel Zelaya. Também foram solicitadas informações sobre os assassinatos de nove jornalistas em 2010, informou a agência Inter Press Service.
O repórter policial Carlos Alberto Guajardo, do jornal Expreso, morreu durante a cobertura de um tiroteio entre bandidos e militares na cidade de Matamoros, no estado mexicano de Tamaulipas, na fronteira com os Estados Unidos, informou o Brownsville Herald.
Diversos jornalistas e organizações pela liberdade de expressão criticaram as medidas de proteção à imprensa propostas pelo governo mexicano, que careceriam de recursos para atacar as raízes do problema, informou o El Diario de Juárez.
Criado para facilitar a divulgação de documentos do regime militar, o projeto Memórias Reveladas virou esta semana o centro de uma crise entre pesquisadores e autoridades federais, devido à recusa em oferecer documentos da ditadura durante as eleições, como relata o jornalista Chico Otavio no jornal O Globo. Agora o protesto dos pesquisadores ganhou o apoio de jornalistas.
A polícia civil está investigando a invasão e o furto de equipamentos da gráfica do jornal Correio Mariliense, na cidade de Marília, a 450 quilômetros da capital paulista. O jornal afirma que o crime tem sinais de atentado, mas, segundo O Globo, a polícia investiga o caso como um furto comum.