Depois de o diário La Prensa anunciar que não publicaria mais fotos de mortos, num esforço para coibir o sensacionalismo gerado pelo aumento da violência do crime organizado em Honduras, o sindicato de jornalistas e o governo do país buscam um acorda para acabar com a publicação de imagens de assassinados nas capas dos jornais, informou o La Tribuna.
Um grupo de organizações civis exigiu do governo mexicano mais proteção para jornalistas e ativistas de direitos humanos nas regiões Leste e Norte do país, onde se concentra a violência, informou o La Jornada.
O cinegrafista Arturo Sandoval, do Canal 2 Frecuencia Latina, foi atropelado pelo carro que levava o candidato à presidência do Peru Ollanta Humala a um debate em Lima, informou o La República. O profissional acabou indo parar no hospital.
Enquanto na Europa e nos Estados Unidos os veículos impressos enfrentam uma crise por causa da queda do número de leitores e do faturamento com publicidade, a circulação dos jornais latino-americanos cresce e tem potencial para continuar aumentando, disse Christoph Riess, diretor executivo da Associação Mundial de Jornais e Editores (WAN-IFRA).
Três jornalistas latino-americanos venceram as principais categorias dos Prêmios Ortega y Gasset de Jornalismo em 2011, informou o diário espanhol El País, que organiza a premiação.
Os meios digitais têm se multiplicado em todo o mundo na última década, a América Latina não é exceção. A única coisa lamentável é que, apesar de serem muitas vezes projetos criativos e inovadores, também parecem seguir a tendência internacional de baixo rendimento e com modelos de negócio pouco viáveis, de acordo com um estudo realizado pela Fundação Novo Jornalismo Iberoamericano (FNPI), do Prêmio Nobel colombiano Gabriel García Márquez.
O Senado paraguaio ratificou um polêmico projeto de lei que impõe restrições a rádios comunitárias e, por isso mesmo, havia sido vetado pelo presidente Fernando Lugo, informou a agência de notícias EFE.
A relação entre o presidente do Equador, Rafael Correa, e a imprensa ficou ainda mais tensa nos últimos dias, em meio a acusações de corrupção e conspiração nos meios e denúncias de censura por parte do governo, informou a mídia local.
Organizações de direitos humanos e de defesa da liberdade de expressão aplaudiram a libertação de um dos últimos jornalistas presos em Cuba. Pedro Argüelles, que cumpria pena de 20 anos de detenção desde 2003, foi solto no dia 4 de março, anunciou o Igreja Católica em Cuba num comunicado.
O Colégio de Jornalistas da Costa Rica pediu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que abra um processo contra o governo do país por falta de justiça por um dos piores casos de agressão contra a imprensa na América Central, ocorrido há 26 anos na região da fronteira com a Nicarágua. Três jornalistas morreram e outros 15 ficaram feridos durante uma entrevista coletiva.