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Candidatos à Presidência do Brasil discutem jornalismo e liberdade de imprensa

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  • 20 agosto, 2010

Por Maira Magro

Os três principais candidatos à Presidência da República no Brasil, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), assinaram esta semana a Declaração de Chapultepec – uma carta internacional de princípios, firmada no México, em 1994, que protege a liberdade de imprensa e de informação – durante o congresso da Associação Brasileira de Jornais (ANJ), no Rio de Janeiro.

José Serra, primeiro a discursar na quinta-feira, acusou o governo atual de tentar intimidar, manipular e censurar a imprensa, relatou O Estado de S. Paulo. Ele criticou conferências como as de direitos humanos, cultura e comunicação por “terem se voltado para um controle da imprensa, através do suposto controle da sociedade civil”, condenou a proposta de um Conselho Nacional de Jornalismo e afirmou que a TV Brasil foi criada para “servir como instrumento de poder para um partido”, diz o jornal. A TV Brasil divulgou nota afirmando que segue uma cobertura apartidária e isenta.

Dilma foi mais abstrata e disse considerar fundamental “a liberdade de acesso à informação”, ressaltando ser de uma “geração que conhece a força da mordaça, por ter vivido sob a ditadura”, relatou o Terra. Ela também afirmou que apoia as conferências públicas, como a de comunicação, segundo O Globo. No começo de julho, o PT substituiu um programa de governo que defendia medidas como um Conselho Nacional de Comunicação Social e medidas contra a concentração da propriedade dos meios de comunicação.

Na sexta-feira, Marina afirmou: "a imprensa é uma forma de controle social sobre a ação dos governantes e do Estado", relatou O Globo.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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