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CPJ questiona eficácia de "apagão informativo" sobre sequestros de jornalistas

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  • 27 fevereiro, 2013

Por Zach Dyer

Os "apagões informativos" são eficientes —ou mesmo éticos—quando um jornalista é sequestrado? Essa é a pergunta que Frank Smyth, consultor de segurança do Comitê de Proteção dos Jornalistas, fez em um post no blog da organização.

Jornalistas são raptados ao redor do mundo, incluindo em países latino-americanos como Colômbia e México, por resgates, razões políticas ou para influenciar a cobertura jornalística, disse Smyth. No início do mês, cinco funcionários do jornal mexicano El Siglo del Torreón foram sequestrados em Coahuila durante 10 anos. Alguns foram agredidos.

As opiniões variam sobre a eficácia de não revelar o sequestro de um jornalista. Segundo Smyth, alguns acreditam que a divulgação pode complicar a situação, especialmente quando há um pedido de resgate.

Outros discordam. Ao burlar um "apagão informativo" sobre o sequestro do correspondente da NBC News na Síria Richard Engle, em dezembro do ano passado, John Cook, do Gawker, argumentou que a rede de TV não o havia convencido sobre os riscos associados à divulgação de notícias sobre o caso.

Clique aqui para ler artigo completo de Smyth.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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