Por Isabela Fraga
Após o Brasil manifestar objeções ao Plano de Ação da ONU pela Segurança de Jornalistas e o Tema da Impunidade, a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti, da representação permanente do Brasil junto às Nações Unidas, enviou uma carta ao Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) afirmando que o país apoia o programa, informou o próprio CPJ nesta quarta-feira, 13 de junho.
Na carta (em PDF), datada de 31 de maio, Viotti afirma que o "Brasil apoia os esforços da Unesco para aprofundar seu trabalho nessa questão [do Plano]" e reitera o apoio do país à proteção de jornalistas.
Entre outras medidas, o plano incluiria a proteção de jornalistas em áreas livres de conflito, ajudaria países-membros da ONU a aprovar leis para perseguir suspeitos dos assassinatos e desenvolveria um mecanismo para avaliar a segurança dos jornalistas.
Durante o 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas, Guy Berger, diretor de liberdade de expressão e meios de comunicação da Unesco, disse que o plano se justifica porque os casos de violência contra jornalistas ocorrem em lugares onde esses profissionais não são vistos como pessoas que ofererecem um serviço para a sociedade.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.