A promotoria boliviana declarou esta semana ter sido suicídio a causa da morte, em abril passado, do jornalista David Niño de Guzmán, assessor de imprensa da Agencia de Noticias Fides (ANF), informa a AFP. Segundo o promotor, o jornalista teria se matado devido a "problemas emocionais, de depressão profunda por conflitos familiares". Contudo, a mulher com quem Guzmán teve um filho apresentou uma petição à procuradoria de La Paz para pedir a reabertura do caso, argumentando que havia critérios subjetivos na investigação, afirmou o jornal Los Tiempos.
A mulher com quem o jornalista teve um filho (identificada pelo jornal como Sheila C.) disse que "rejeita categoricamente" as afirmações do promotor Sergio Céspedes, que concluem que o jornalista havia se matado por uma "simples discussão".
O corpo do jornalista foi encontrado com o estômago destruído por uma explosão de dinamite na quinta-feira, dia 21 de abril, em um terreno baldio em La Paz. Os veículos locais comentaram as "estranhas circunstâncias" que envolveram a morte do repórter.