O projeto Bolivia Verifica, com orientação e apoio do Proyecto Desconfío, da Argentina, busca promover o diálogo, a reflexão e a cultura de paz na sociedade boliviana por meio do monitoramento e da verificação de publicações com discurso de ódio contra grupos vulneráveis em redes sociais e em aplicativos de mensagens
A LatAm Journalism Review conversou com cinco jornalistas da região que sofreram algum tipo de violência física na cobertura de protestos recentes em Chile, Bolívia, Peru, Brasil e Colômbia e mostra a vulnerabilidade de profissionais de imprensa diante de manifestantes de diferentes correntes políticas e também das forças de segurança.
Em sociedades polarizadas, jornalistas que se tornam alvos de ataques de políticos populistas e seus apoiadores têm que ajudar uns aos outros, reportar apenas fatos checados e contar histórias aprofundadas, concluiram os palestrantes do painel “Polarização: Desafios para jornalistas que se tornam alvos em sociedades polarizadas”, que fez parte do webinar “Jornalismo em Tempos de Polarização e Desinformação na América Latina”,
A mais recente edição do Índice Chapultepec de Liberdade de Imprensa e de Expressão nas Américas, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), registrou uma melhoria de 4,2 pontos na média dos 22 países avaliados no continente. O panorama geral mais positivo vem com resultados ruins de três dos maiores países da região, Argentina, México e Brasil, que foram os que perderam mais pontos no ranking.
Vinte e um meios de comunicação de nove países da América Latina vão se beneficiar de US$ 2 milhões como parte do Google News Initiative Innovation Challenge para melhorar operações, fortalecer modelos de negócios, criar produtos e mais.
Entre janeiro e junho de 2020, a iniciativa latino-americana Voces del Sur registrou 630 ataques contra a imprensa da região. Muitos deles aumentaram ou pioraram depois que a emergência de saúde foi declarada pelos governos.
A Human Rights Watch (HRW) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) alertaram nesta semana que governos estão usando a pandemia do novo coronavírus para publicar medidas que ameaçam a liberdade de expressão. As duas organizações citaram o caso da Bolívia, e o CPJ destacou ainda a situação em Porto Rico.
A polarização persiste na Bolívia após a renúncia e saída do país do ex-presidente de esquerda Evo Morales e o estabelecimento do governo de transição conservador da presidente interina Jeanine Áñez. Os jornalistas que permanecem no país precisam lidar com essa situação de ajuste.
Na Bolívia, vários meios de comunicação e jornalistas consideraram necessário suspender seu trabalho diante do ambiente de insegurança que prevalece no país após três semanas de manifestações sociais.
Uma suposta mensagem escrita pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, em sua conta no Twitter parabenizando os traficantes de drogas Joaquín "El Chapo" Guzmán e Pablo Escobar por ocasião do Dia do Professor em 6 de junho viralizou no país.