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Governo hondurenho nega existência de grupo de ataque a jornalistas

Por Ingrid Bachmann

O ministro de Segurança Pública, Óscar Alvarez, rejeitou as denúncias feitas por organizações como a Anistia Internacional apontando a existência de um grupo organizado que promove ataques para silenciar a imprensa hondurenha, informou o jornal El Mundo.

Desde o dia 1º de março, sete comunicadores foram assassinados a tiros em Honduras. O país passou para o primeiro lugar na lista dos mais perigosos para o exercício do jornalismo. Um oitavo jornalista, Ricardo Emilio Oviedo, denunciou que desconhecidos dispararam tiros em sua casa e também no canal onde ele trabalha, na cidade de Tocoa, diz La Tribuna.

Em uma entrevista ao jornal, o ministro Álvarez insistiu que esses crimes não estão relacionados ao trabalho jornalístico das vítimas, e citou que os assassinatos podem ter como motivo tentativas de roubo e até ciúmes.

Embora o governo tenha anunciado alguns progressos nas investigações dos sete crimes, até o momento nenhum suspeito foi julgado ou sequer acusado formalmente, diz o diário El Mundo.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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