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Jornalista cubano libertado da prisão quer expor violações de direitos humanos

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  • 16 abril, 2010

Por Dean Graber

Oscar Sánchez Madan foi solto esta semana depois de passar três anos na prisão, sob a acusação imprecisa de "periculosidade social pré-delitiva" que recebeu após cobrir um escândalo local de corrupção. Ele contou à Rádio Martí, dos Estados Unidos, que quer continuar escrevendo sobre a ilha, inclusive em questões relacionadas às violações dos direitos humanos, informou o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).

Sánchez conta que dividiu uma cela com outros 12 prisioneiros, alguns deles condenados a até 18 anos de prisão por homicídio e outros crimes graves. As condições sanitárias eram tão precárias que a agência de saúde do governo foi chamada a intervir, ele disse.

Segundo o CPJ, 21 jornalistas permanecem presos em Cuba.

Esta semana, o jornalista Guillermo Fariñas completou 50 dias de greve de fome. Ele enfrenta complicações de saúde mas disse que continuará "até o fim", afirmou a AFP.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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