Um jornalista e ativista gay de Honduras foi encontrado morto no dia 7 de maio, em Tegucigalpa, dois dias após ser considerado desaparecido, informou a organização C-Libre. Erick Martínez Ávila era porta-voz do grupo Kulkulcán, que defende os direitos dos homossexuais. Ele também era candidato a deputado pela Frente Nacional de Resistência, criado por simpatizantes do presidente deposto Manuel Zelaya, segundo a agência EFE. Ainda não se sabe se o crime foi motivado por ódio ou tem relação com a atuação política da vítima.
O corpo do não apresentava feridas nem marcas de agressão e o morte teria ocorrido por estrangulamento, segundo a Infobae.
O Comissariado Nacional de Direitos Humanos (Conadeh) registra 22 assassinatos de jornalistas Honduras desde 2003, acrescentou o Proceso, embora a maioria dos casos tenha ocorrido após o golpe de estado de 2009. O país é o hoje o segundo mais perigoso das Américas para os jornalistas. Para mais informações, veja o mapa do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas sobre os ataques contra a imprensa na América Central.