Por Ingrid Bachmann
O diário La Jornada relatou que a Procuradoria Especial para a Atenção a Delitos contra a Liberdade de Expressão, assim como a Comissão Nacional de Direitos Humanos (NCHR), irão investigar a denúncia do fotojornalista Irineo Arzate Mujica, que relatou ter sido agredido e roubado por funcionários do Instituto Nacional de Migração (INM).
Mujica, natural do estado de Michoacán, estava gravando um documentário sobre a viagem de trem de imigrantes da América Central tentando entrar nos Estados Unidos sem documentação. O vagão em que ele viajava foi interceptado por agentes do INM, que agrediram os imigrantes e o jornalista, relatou o e-Consulta. Mujica também afirma que os funcionários ficaram com suas câmeras, seu celular e dinheiro.
Em protesto, o jornalista iniciou uma greve de fome, informou El Universal. Mujica também se acorrentou em frente ao escritório do INM, em Puebla, mas a polícia o obrigou a deixar o local, afirmou La Crónica de Hoy.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.