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Jornalista que havia recebido ameaças é segundo comunicador assassinado no México em uma semana

Um jornalista e servidor municipal foi morto na manhã de 2 de agosto em uma praia no Estado mexicano de Guerrero.

Homens armados atiraram em Edgar Alberto Nava López, administrador da página de notícias do Facebook La Verdad de Zihuatanejo, enquanto ele estava na praia com um grupo de crianças durante uma atividade turística, segundo o jornal El Universal.

Um jornalista e servidor municipal foi morto na manhã de 2 de agosto em uma praia no Estado mexicano de Guerrero.

Homens armados atiraram em Edgar Alberto Nava López, administrador da página de notícias do Facebook La Verdad de Zihuatanejo, enquanto ele estava na praia com um grupo de crianças durante uma atividade turística, segundo o jornal El Universal.

Nava López também era diretor de Regulamentos e Shows do município de Zihuatanejo.

Omar Bello Pineda, ex-colega do jornalista, disse ao Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) que Nava López disse a ele dois meses antes de morrer que havia recebido ameaças de morte devido a “algumas histórias sobre criminosos, que se sentiram desconfortáveis ​​com o que ele escreveu”. Nava López disse que as histórias foram retiradas do ar, acrescentou Bello Pineda.

Nava López trabalhou anteriormente para os jornais locais El Diario de Zihuatanejo e El Despertar de la Costa, segundo Bello Pineda.

O Ministério Público do Estado de Guerrero disse por meio de comunicado que está investigando o caso e mencionou o trabalho de Nava López como servidor municipal, mas não como jornalista.

Jorge Sánchez Allec, presidente municipal de Zihuatanejo de Azueta, pediu uma investigação profunda sobre a morte de seu “amigo e colaborador”, por meio de sua página no Facebook.

Este é o segundo assassinato de um jornalista de Guerrero em uma semana.

O corpo de Rogelio Barragán, diretor do site de notícias Guerrero Al Instante, foi encontrado no porta-malas de um carro no Estado vizinho de Morelos no dia 30 de julho.

O representante do CPJ no México, Jan-Albert Hootsen, pediu “uma investigação imediata e confiável” sobre os dois assassinatos.

"Esses dois assassinatos brutais em poucos dias são a trágica conseqüência do fracasso do México em lidar seriamente com a impunidade nos ataques à imprensa", disse ele, segundo um comunicado da organização.

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