Por Ingrid Bachmann
Em sua 28ª edição, o Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha reconheceu o trabalho de jornalistas latino-americanos. Foram premiados: a argentina Diana Fernández Irusta; os colombianos José Enrique Guarnizo, Waldir Ochoa Guzmán e Víctor Hugo Deossa; e o mexicano Daniel Aguilar Rodríguez, além do português João Francisco Guerreiro e do colunista espanhol Javier Ortega Vizcaíno, informou a agência de notícias EFE. Uma reportagem do site de notícias espanhol elmundo.es, também foi premiado.
Diana Fernández, do jornal La Nación, foi premiada pela reportagem “Testemunhas (Aún testigos)”, que mostrou a vida de crianças exiladas que vivem na Argentina, fugidas da Guerra Civil espanhola (1936-1939).
José Enrique Guarnizo, repórter investigativo do jornal El Colombiano, foi premiado por uma reportagem sobre imigrantes africanos e asiáticos ilegais nos EUA: ”Urabá: outro ‘buraco’ entre Colômbia e EUA (Urabá, otro ‘hueco’ entre Colombia y la USA)”
O documentário “A verdade” foi premiado na categoria Televisão. Realizado por Waldir Ochoa e Víctor Hugo Deossa, do canal Televida, de Medellín, a série mostrou casos de desaparecidos no conflito armado colombiano.
Já a premiação de melhor fotografia foi para o mexicano Daniel Aguilar Rodríguez, pela série “As veias abertas de Porto Príncipe”, publicada pela revista mexicana Emeequis. As imagens ilustram a desolação e o drama vivido na capital haitiana depois do terremoto de janeiro de 2010.
Os Prêmios Internacionais de Jornalismo Rei da Espanha entregam 39 mil euros aos vencedores (R$ 89 mil). Na edição deste ano, a Agência EFE contou com o patrocínio do grupo internacional de construção OHL.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.