Jornalistas paraguaios se uniram para exigir direitos trabalhistas, o fim da impunidade, informação de melhor qualidade e mais pluralidade nos meios de comunicação do país, no dia 26 de abril, informou o Sindicato de Jornalistas do Paraguai (SPP).
Esse dia, quando se comemora o jornalismo no Paraguai, também marca o assassinato do jornalista Santiago Leguizamón, em 1991 - caso ainda impune, explicou o ABC Color.
Embora tenha sido registrado apenas um assassinato de jornalista em 2011 no Paraguai, o país perdeu 26 posições (caiu para o número 80) na última Classificação Mundial da Liberdade de Imprensa 2011-2012, publicada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF) no início do ano. A queda se deve a diversos processos por difamação contra jornalistas e meios de comunicação, assim como agressões e ameaças e à falta de uma lei de acesso à informação pública, segundo a RSF.
Em comparação com outros países da América Latina, porém, o Paraguai não tem um presidente que constantemente ataca a imprensa, como o fazem Rafael Correa, do Equador, Cristina Kirchner, da Argentina, Hugo Chávez, da Venezuela, e Evo Morales, da Bolívia. Esses governos foram recentemente criticados pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que os considerou arbitrários e intolerantes.
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