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Manual de Jornalismo Investigativo da Unesco ganha versões em português e espanhol

Jornalistas e cidadãos de países de língua portuguesa e espanhola interessados em jornalismo investigativo já contam com o guia preparado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre o tema. Intitulada “Investigação a partir de histórias: um manual para jornalistas investigativo”, a obra foi lançada pela primeira vez em 2009 em inglês e ganhou uma versão em português e outra em espanhol esta semana.

Segundo a agência da ONU, a publicação, que já existe em sete línguas, apresenta as técnicas básicas para começar e terminar um trabalho investigativo. "O valor e a importância da precisão, do cuidado e da busca detalhada de informações pelo jornalismo investigativo em uma democracia são cada vez mais reconhecidos. Suas contribuições são essenciais para a governabilidade democrática", afirmou em texto.

A obra, escrita por Mark Lee Hunter, é uma compilação de reportagens de jornalistas do mundo todo, acompanhadas dos bastidores da apuração. Todas as etapas do processo investigativo, desde a concepção, passando pela pesquisa, controle de qualidade, escrita e divulgação são aplicadas e foram exaustivamente analisadas e bem ilustradas por estudos de caso reais em cada capítulo..

A Unesco lembra que os jornalistas investigativos enfrentam desafios inesperados, especialmente em países onde o Estado de Direito ainda não foi consolidado. Somente na última década, mais de 600 profissionais da mídia foram mortos, e ao mesmo tempo, a impunidade nesses crimes aumentou. Por isso, a organização afirma que está empenhada em promover a segurança dos jornalistas e a liberdade de imprensa.

Outra meta do manual é apoiar jovens interessados em seguir carreira no jornalismo investigativo e por isso, a agência afirma estar entusiasmada em fornecer o guia ao público que fala português e espanhol. Para conseguir a íntegra da publicação em português, basta clicar neste link. A versão em espanhol pode ser encontrada aqui.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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