Por Maira Magro
Jornalistas e organizações do mundo inteiro celebraram hoje o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. A Unesco organizou uma conferência na Austrália dedicada à defesa do acesso a informação e do direito de saber. O encontro terminou com a publicação de uma declaração pedindo aos países que “publiquem leis que garantam o acesso a informação, de acordo com o princípio da abertura máxima.” Acompanhe aqui os eventos relacionados à data.
A Unesco também publicou um documento sobre a situação desses direitos na América Latina, mencionando que 11 países da região já aprovaram Leis de Acesso a Informação. “O direito a informação é essencial para defender outros direitos fundamentais, para fomentar a transparência, a justiça e o desenvolvimento”, afirmou a diretora geral da entidade, Irina Bokova.
A violência e as ameaças à liberdade de expressão foram os temas destacados pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que manifestou pesar pelos 26 jornalistas assassinados e sete desaparecidos nos últimos 12 meses nas Américas: “Que sirva este 3 de maio para honrar a memória de todos os jornalistas que perderam a vida no exercício do seu dever”, disse o presidente da entidade, Alejandro Aguirre.
A Associação Mundial de Jornais divulgou editoriais, anúncios e cartas de protesto contra ataques e intimidações a jornalistas em diversos países. “O dia 3 de maio se tornou uma data para conscientizar e sensibilizar o mundo sobre a importância da liberdade de imprensa e reconhecer o preço que jornalistas e veículos independentes têm que pagar para informar a sociedade.”
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.