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Notícia que "matou" deputada americana Giffords foi o pior erro jornalístico de 2011

Um ano depois que a rádio pública NPR e outros veículos de comunicação noticiaram incorretamente o assassinato da deputada Gabrielle Giffords no tiroteio de 8 de janeiro no Arizona, Poynter analisa como tantos jornalistas se equivocaram. Poynter chega a classificar a falsa morte de Giffords como o pior erro da mídia em 2011.

Novas tecnologias, como o Twitter, facilitaram a ocorrência de erros como este - e de forma pública - mas também possibilitaram uma correção mais ágil, observou Craig Silverman para a Poynter. "A bagunça aconteceu diante de nossos olhos, com toda a confusão que isso implica", escreveu. "Os erros sempre fizeram parte do jornalismo, e sempre farão. Notícias de última hora são uma das oportunidades mais comuns para cometer erros. Nosso novo mundo interconectado significa que os erros são transmitidos com mais rapidez e agilidade que antes. Mas também podemos ser alertados de nossos erros a uma velocidade maior e ter acesso a fontes para obter informação correta."

Na época, Silverman criou um fantástico Storify para rastrear as notícias erradas da imprensa enviadas por Twitter, assim como suas respectivas correções.

Nem todos os repórteres se equivocaram, o que leva a crer que os desafios do uso de tecnologias digitais no jornalismo não superam suas potenciais vantagens. Capacitação, como a oferecida pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas em seu curso on-line "Mídia Social para Jornalistas", ou recursos com conselhos sobre como usar o Twitter na redação, e outros guias sobre jornalismo on-line e ética nas redes sociais podem ajudar os jornalistas a aproveitar melhor o que a mídia social tem para oferecer, evitando erros infelizes.

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