Na Cúpula Global sobre Desinformação de 2023, jornalistas de vários meios de comunicação e organizações da região destacaram a importância de identificar atores, padrões regionais e modelos de negócio por trás de campanhas de desinformação que afetam temas sensíveis como eleições, migração, saúde e questões de gênero.
O Centro Latino-Americano de Investigação Jornalística publicou, em parceria com meios de comunicação e organizações da região, o projeto 'Mercenários Digitais', composto por uma série de mais de 15 reportagens e um documentário. A investigação revela os consultores políticos que estão mudando a agenda da mídia e as opiniões dos eleitores.
Projeto liderado pela Adobe busca implementar padrão tecnológico que fornece dados sobre a origem e alterações de conteúdo na internet para fazer frente à desinformação promovida por imagens geradas com inteligência artificial. Embora ainda em seus estágios iniciais, mais de 50 meios de comunicação e investigadores da América Latina já aderiram como membros.
A Unesco publicou em espanhol dois relatórios de políticas para entender e responder à 'desinfodemia': a pandemia de desinformação no COVID-19 que dificulta a oferta de tratamentos.
Para o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa deste ano (DMLI), jornalistas e defensores da liberdade de imprensa vão se concentrar em mídia e eleições, bem como no papel da mídia nos processos de paz e reconciliação.
Sete iniciativas de checagem do Brasil apresentaram nesta segunda-feira (22/10) uma carta com sugestões de medidas concretas que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode tomar para ajudá-las a combater a desinformação generalizada relacionada às eleições no país, cujo segundo turno acontece neste domingo (28/10).
O ano de 2018 verá eleições presidenciais em vários países da América Latina, e com elas o risco de desinformação generalizada causada pelas notícias fraudulentas, as chamadas “fake news”. No Brasil, a preocupação com o problema tem movido o poder público, e a quatro meses do pleito o TSE tomou sua primeira decisão relacionada ao combate às notícias fraudulentas no contexto das eleições.
Os eleitores brasileiros terão uma ajudante robô para combater a desinformação nas eleições gerais deste ano. O nome dela é Fátima, uma bot conversacional que está sendo desenvolvida pela equipe do site de checagem Aos Fatos em parceria com o Facebook. O lançamento está programado para junho.
O combate às fake news provavelmente será uma prioridade para várias instâncias do poder público do Brasil, que terá eleições nacionais no ano que vem. Congresso Nacional, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Exército e Polícia Federal já acenaram para a importância da diminuição de notícias fabricadas disseminadas nas redes sociais para evitar um impacto negativo nas disputas para a presidente, governadores, deputados e senadores.
Por cinco anos, o braço do Hacks/Hackers de Buenos Aires e da Argentina reuniu milhares de jornalistas e especialistas em tecnologia nessa cidade para discutir o futuro das notícias e inovações. Em setembro, a conferência conhecida como Media Party abordará uma das maiores ameaças para a indústria de notícias e também uma das maiores oportunidades de inovação: as notícias falsas.