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Novos ataques evidenciam risco enfrentado por rádios de oposição em Honduras

Jornalistas de duas rádios de Honduras denunciaram tentativas de agressão, informou o El Pregón. Nos últimos meses, impera um clima de violência contra emissoras de oposição e seus profissionais.

Arnulfo Aguilar, diretor da Radio Uno, foi surpreendido por um grupo de homens armados perto de sua casa, em San Pedro Sula, pouco antes de meia-noite, em 27 de abril, explicou o Barrigaverde.net. Segundo o Provincia, o jornalista conseguiu escapar dos criminosos com a ajuda de vizinhos e chamou o incidente de “homicídio frustrado.”

Radio Uno é uma emissora que se opôs abertamente ao golpe de 2009 e já sofreu diversas tentativas de intimidação, acrescentou o Revistazo.com.

Em outro episódio, Pedro Canales, da rádio comunitária La Voz de Zacate Grande, denunciou que, no dia 16 de abril, foram colocados pregos nos pneus de seu carro. Mais tarde, dois homens armados o ameaçaram, informou o C-Libre por meio da IFEX. A emissora também já havia sofrido outros atentados recentemente.

Além disso, segundo a Repórteres Sem Fronteiras, a casa de Alfredo López, diretor da rádio comunitária Faluma Bimetu/Coco Dulce, em Triunfo de la Cruz, foi incendiada no dia 7 de abril.

Após o golpe de Estado, as agressões contra a imprensa em Honduras se multiplicaram. Apenas em 2010, dez jornalistas foram assassinados.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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