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Organizações e veículos de imprensa internacionais criticam cerceamento da liberdade de expressão no Equador

Por conta dos recentes ataques à liberdade de imprensa e à liberdade de expressão no Equador, o presidente do país, Rafael Correa, tem sido muito criticado nos últimos dias por diversas associações de jornalistas e organizações internacionais, informou o La Hora.

PEN Internacional manifestou “profunda preocupação com o estado da liberdade de expressão no Equador”, destacando que os últimos acontecimentos no país são “alarmantes” e atentam contra os direitos humanos.

Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) criticou a condenação dos jornalistas Juan Carlos Calderón e Christian Zurita, autores do livro “O grande irmão”, que considerou “desproporcional”.

Carlos Lauría, coordenador sênior do programa das Américas do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), disse que "o Presidente [Rafael] Correa tem um extenso registro de utilização das leis de difamação para silenciar jornalistas críticos e essa prática deve acabar”.

Vários jornais de diferentes países também expressaram preocupação com a situação da liberdade de expressão em Equador, segundo a emissora de TV Ecuavisa. Entre os mais críticos está o jornal brasileiro O Globo, que, em editorial intitulado “Correa massacra a liberdade de expressão”, e o diário El Tiempo, da Colômbia.

Repórteres Sem Fronteiras (RSF) criticou os últimos acontecimentos no Equador dizendo que a condenação dos jornalistas é “politicamente arbitrária e inoportuna”.

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