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Organizações jornalísticas demonstram preocupação com estado da liberdade de imprensa na Colômbia

Por ocasião do Dia do Jornalista na Colômbia, a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) apresentou um relatório em que ressalta sua preocupação com o estado da liberdade de imprensa no país. A Federação Colombiana de Jornalistas (FECOLPER) também publicou um comunicado de imprensa em que destaca que embora tenha diminuído o número de jornalistas assassinados em 2011, ainda segue crescente a violência contra jornalistas na Colômbia.

Depois de documentar 131 casos e de falar com mais de 300 jornalistas durante o ano passado, a FLIP observou que “é evidente a sensação de medo entre os veículos locais, onde muitos setores da imprensa preferem se calar para não correr risco”.

Segundo informou a revista Semana, o documento da FLIP também indicou que vários jornalistas locais, por medo de sofrer reações violentas, temem cobrir temas como “a aliança entre grupos armados ilegais, a mineração ilegal, o microtráfico e a corrupção política”.

A violência, a autocensura e a impotência foram destacados como os problemas mais preocupantes para o exercício jornalístico na Colômbia, já que o país carece de segurança adequada para os profissionais da imprensa, noticiou a agência de notícias EFE. Em janeiro deste ano, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) publicou uma reportagem demonstrando sua preocupação com os grupos de crime organizado que “intimidam e silenciam jornalistas colombianos”.

A impunidade também foi apontada como um dos problemas que impede que haja justiça na Colômbia, já que são vários casos contra jornalistas que seguem impunes, de acordo com a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).

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