Policiais atiraram uma bomba de gás lacrimogêneo contra a repórter Lidieth Díaz e o cinegrafista Adolfo Sierra, da TV Cholusat Sur, na tentativa de impedir que eles registrassem um protesto de professores na capital de Honduras, Tegucigalpa, informou o Revistazo.com.
Outros dois jornalistas, a diretora da Radio Gualcho Sandra Maribel Sánchez e o cinegrafista da Globo TV Uriel Rodríguez, também denunciaram ter sido atacados pela polícia, acrescentou o C-Libre.
“Eu estava filmando os militares e os policiais quando um deles atirou com balas de borracha, atingindo as minhas duas pernas. Outro grupo cercou Sandra Maribel Sánchez para tomar a câmera dela,” contou Rodríguez, citado pelo C-Libre.
Lidieth Díaz também estava entre os jornalistas atacados por membros da equipe de segurança do presidente da Suprema Corte do país durante uma entrevista, no início do ano. A emissora para a qual ela trabalha, a Cholusat Sur, que apoiava o ex-presidente Manuel Zelaya, foi fechada pelo governo interino por três semanas após o golpe de 2009.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.