Em mais um episódio de conflito com a imprensa, o presidente do Equador, Rafael Correa, desmereceu o trabalho dos jornalistas em entrevista ao fundador de WikiLeaks, Julian Assange, no programa “The World Tomorrow”, informou o Europa Press.
Na entrevista, o presidente Correa alegou que, como o seu próprio, os governos de esquerda “enfrentam a perseguição dos jornalistas”, explicou o diário El Universo.
Além de criticar os jornalistas por supostamente defenderem os interesses dos donos dos veículos, Correa defendeu seu projeto de Lei de Comunicação, ainda pendente, que iria “democratizar a informação, a comunicação social, [e] a propriedade dos meios de comunicação”, acrescentou o El Comercio. Segundo o jornal La Hora, “19 veículos de comunicação atualmente estão nas mãos do Estado” no Equador.
A Organização das Nações Unidas (ONU) manifestou preocupação com a situação da liberdade de imprensa no Equador, informou o El Diario. De acordo com a Fundamedios, 17 Estados pediram ao governo do Equador que “respeite e garanta de forma efetiva as liberdades de expressão e de imprensa no país”.
