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Soldado acusado de vazar documentos para o WikiLeaks pode enfrentar Corte Marcial

Um tribunal militar americano recomendou que o soldado Bradley Manning, acusado de vazar documentos confidenciais para o WikiLeaks, enfrente a Corte Marcial, informou a agência France Presse.

Manning, de 24 anos, enfrenta mais de 20 acusações, incluindo espionagem e colaboração com o inimigo. O soldado teria repassado ilegalmente mais de 700 mil documentos secretos para o site WikiLeaks, incluindo mensagens da diplomacia americana e informações sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque.

Enquanto isso, o Departamento de Justiça (DJ) dos Estados Unidos força o Twitter a entregar informações sobre três usuários ligados ao WikiLeaks, informou o site Mashable. Um juiz distrital dos EUA se recusou a barrar a ordem do DJ, que ainda precisa ser julgada por uma corte federal de apelações, argumentando que "a apelação tem poucas chances de sucesso, porque a jurisprudência existente apoia de forma 'esmagadora' a posição do governo", de acordo com a Bloomberg.

Twitter está sendo intimado a fornecer informações de três supostos colaboradores do WikiLeaks: Birgitta Jonsdottir, membro do Parlamento da Islândia; Jacob Appelbaum, um pesquisador que representou o WikiLeaks em uma conferência de hackers em Nova York, em 2010, e Rop Gonggrijp, um ativista e empresário holandês. Os três tentavam adiar a entrega dos dados até que a corte de apelações julgasse o pedido, mas os promotores alegaram que a demora iria prejudicar a investigação sobre o WikiLeaks e seu fundador, Julian Assange, segundo a Wired.

A Computer Business Review ressalta que a decisão do juiz distrital é apenas mais um exemplo da necessidade de "esclarecer a proteção dos direitos civis em tempos digitais (...) O crescimento das redes sociais e o alcance que eles oferecem chamou a atenção de muitos governantes. Sendo assim, os direitos de cidadãos precisariam ser ampliados e estabelecidos na esfera digital".

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