Os próximos Eric Clapton, Bob Dylan ou Édith Piaf podem estar ao seu lado, tocando em alguma esquina ou estação de metrô, afirma o jornalista brasileiro Daniel Bacchieri, criador do StreetMusicMap, uma das plataformas mais ativas sobre música de rua do mundo.
Através de campanhas de crowdfunding, também conhecido como microfinanciamento ou financiamento participativo, cada vez mais meios de comunicação digitais da América Latina conseguem financiar grande parte de suas investigações e projetos jornalísticos.
Após a implementação do paywall (barreira de pagamento nos sites), jornais brasileiros tiveram um aumento significativo de circulação digital paga e de audiência. De 2014 para 2015, a média das assinaturas digitais cresceu 27%, segundo o Instituto Verificador de Comunicação (IVC).
A Lei de Comunicação do Equador (LOC, da sigla em espanhol) foi objeto de um recente conflito entre o governo do país e os relatores especiais para a liberdade de expressão das Nações Unidas, David Kaye, e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Edison Lanza.
Ao contrário do que se podia imaginar, a implementação do paywall -- barreira que restringe o acesso dos usuários não pagantes aos sites -- contribuiu para disparar a audiência dos grandes jornais brasileiros, que têm registrado também um significativo aumento na venda de assinaturas digitais.
Adela Navarro Bello, co-diretora da publicação semanal mexicana Zeta, no estado de Baja California, denunciou um suposto plano das autoridades estaduais para realizar uma campanha de difamação contra ela.
O estado mexicano de Veracruz provou ser um dos lugares mais perigosos do mundo para a imprensa, com 17 homicídios de jornalistas nos últimos seis anos. Apenas em 2016, três jornalistas foram mortos na região.
Cobrir protestos, fotografar filas para conseguir mantimentos ou fazer vídeos dentro de hospitais podem ser atitudes arriscadas para jornalistas hoje na Venezuela. Vários repórteres e fotojornalistas no país têm sido sujeitados a detenções temporárias e permanentes durante seus expedientes nos últimos meses.
Carmen Aristegui, uma das jornalistas mais reconhecidas do México, disse que o seu país vive “uma crise profunda em matéria de direitos humanos, feita de assassinatos e desaparecimentos de jornalistas e de [outras] pessoas”.
O dia 2 de novembro foi declarado como Dia Internacional pelo Fim da Impunidade contra Jornalistas pelas Nações Unidas em 2013, e coincide com o Dia dos Mortos, uma tradição cultural e religiosa celebrada nacionalmente no México.
Ela nasceu há 38 anos na Argentina e é mãe de gêmeos de 5 anos, Ignacio e Nahuel e de Lautaro, de 7 meses de idade. Ela mora na província de San Martín, Buenos Aires.
"De todas as razões que levam à violência contra jornalistas, a mais importante é a impunidade, a falta de investigação dos atos de violência e dos assassinatos de jornalistas", garantiu Frank La Rue, subdiretor geral de Comunicação e Informação da UNESCO, em um vídeo que convida à comemoração do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, que acontece a cada 02 de novembro.