A impunidade nos assassinatos de jornalistas sempre foi um problema na maioria dos países da América Latina.
Em uma semana, três jornalistas mexicanos foram assassinados nos estados de Oaxaca, Veracruz e Guanajuato.
Uma agência do governo do Equador que regula o conteúdo dos meios de comunicação, dita as manchetes e as correções que as organizações de notícias devem publicar, e que distribui multas àqueles que se atrevem a desobedecê-la acaba de celebrar seu segundo aniversário e anunciar mudanças na polêmica lei de comunicação do país.
A Polícia Federal do Brasil e a Interpol capturaram um dos acusados do homicídio do jornalista e escritor Rodolfo Walsh, assassinado em março de 1977 durante a última ditadura argentina, informou o jornal Zero Hora. Walsh também era militante dos Montoneros, um grupo guerrilheiro peronista de extrema esquerda.
O ex-parlamentar e político colombiano Ferney Tapasco foi condenado a 36 anos de prisão por ser o autor intelectual do homicídio em 2002 do subdiretor do jornal La Patria, Orlando Sierra, assassinado em razão de sua atividade profissional.
Embora no Brasil a maioria dos crimes contra jornalistas fique impune, como aponta o Índice Global de Impunidade 2014 do CPJ, um homem foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato do repórter Rodrigo Neto, do jornal Vale do Aço, ocorrido em 2013 no estado de Minas Gerais.
Agentes do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC) detiveram uma jornalista e um fotógrafo e os submeteram a agressões físicas, verbais e humilhações quando estes cobriam o transporte de presos de alta periculosidade no dia 19 de junho.
O Uruguai teve 37 casos de ameaças à liberdade de expressão em 2014 e no primeiro semestre de 2015, de acordo com o relatório ‘Jornalismo e liberdade de expressão no Uruguai. Monitoramento de ameaças’, apresentado em 18 de junho.
O suspeito de matar, em março de 2014, a jornalista grávida Adriana Urquiola está de volta à Venezuela depois de ter escapado para a Colômbia.
Em uma das últimas decisões da disputa entre a entidade reguladora de comunicações do Equador e o jornal El Universo, o veículo foi sancionado com uma multa equivalente a aproximadamente 350 mil dólares por supostamente não cumprir ordens do governo.
Em uma das últimas decisões da disputa entre a entidade reguladora de comunicações do Equador e o jornal El Universo, o veículo foi sancionado com uma multa equivalente a 10% do seu faturamento médio dos últimos três meses (aproximadamente 350 mil dólares) por supostamente não cumprir ordens do governo.
Cibercriminosos atacaram vários sites de organizações de notícias do Equador na semana passada durante protestos que ocorreram no país e conflitos entre a mídia e o governo.