A condenação da Corte Suprema de Justiça da Colômbia contra a ex-diretora do extinto Departamento Administrativo de Segurança (DAS), María del Pilar Hurtado, e o ex-secretário geral da Presidência no mandato de Álvaro Uribe, Bernardo Moreno Villegas, representa um avanço rumo ao esclarecimento de casos de violações à liberdade de imprensa do país, segundo a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP)
O dia 17 de fevereiro foi como qualquer outro para Yohir Akerman até descobrir que havia sido demitido do cargo de colunista do jornal El Colombiano depois de publicar um artigo em que afirmava que “Deus estava equivocado” ao rejeitar a homossexualidade na Bíblia.
O aumento da violência relacionada ao crime organizado tem aterrorizado o estado mexicano de Tamaulipas nas últimas semanas. Os confrontos entre facções rivais nas cidades vizinhas de Reynosa e Matamoros deixaram dezenas de mortos e aumentaram o perigo para jornalistas da região.
Depois de ser agredida e ter a mandíbula fraturada, Susana Morazán recebeu uma ameaça: “pare de falar mal do governo”. O fato ocorreu no último dia 19 de janeiro, quando dois homens em motocicletas interceptaram a apresentadora da TV Azteca Guatemala em seu carro, de acordo com Prensa Libre.
Acompanhado de um grupo de pessoas que vestiam camisetas com a frase “Yo Soy Bonil” (Eu sou Bonil), em alusão ao “Je suis Charlie” da França, Xavier Bonilla ‘Bonil’, chargista do jornal El Universo, se apresentou à audiência da Superintendência de Informação e Comunicação (Supercom) no último dia 9 de fevereiro, de acordo com o site Plan V.
Ativistas informaram que grupos criminosos e paramilitares na Colômbia, um dos países mais perigosos para jornalistas na América Latina, fizeram ameaças de morte a jornalistas e defensores de direitos humanos durante os últimos dois meses. Meios de comunicação e representantes do governo pediram investigações para encontrar os responsáveis.
Cerca de mil juízes, advogados e outros operadores de justiça mexicanos participaram no curso online sobre temas relacionados à liberdade de expressão e segurança de jornalistas oferecido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas em parceria com a UNESCO e em cooperação próxima com o Escritório da UNESCO no México.
Faro jornalístico, criatividade e um smartphone. Essas foram as ferramentas usadas pelos vencedores do concurso que vai levar seis alunos do curso online, massivo e aberto (ou MOOC, na sigla em inglês) sobre jornalismo móvel para participar do Simpósio Internacional de Jornalismo Online na Universidade do Texas, em Austin, em abril próximo.
Cinco anos depois de um terremoto de magnitude 7.0 ter atingido o Haiti, os jornalistas do país ainda enfrentam ameaças e tentativas de silenciamento vindas de partidários do governo e do próprio presidente. O jornalismo teve um papel urgente e indispensável na apuração das consequências do terremoto, jornalistas haitianos têm mantido uma crítica constante aos esforços de reconstrução e, como resultado, têm sido difamados pelas autoridades.
Com um total de 579 violações à liberdade de expressão que correspondem a 350 denúncias/casos, 2014 se tornou quantitativamente o “pior ano” em matéria de “garantias ao direito humano à liberdade de expressão” na Venezuela, segundo a organização não governamental Espaço Público. Este número, de acordo com a ONG, é o mais alto registrado no país nos últimos 20 anos.
O corpo do jornalista José Moisés Sánchez Cerezo foi encontrado na madrugada de 24 de janeiro, segundo informou a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) do Estado de Veracruz, no México. O jornalista estava desaparecido desde 2 de janeiro, quando desconhecidos fortemente armados o sequestraram em sua casa em Medellín de Bravo.
"Reconhecer que o jornalismo é assunto sério demais para deixar a cargo apenas dos jornalistas". Essa frase resume o espírito do novo projeto de crowdfunding da Pública.