O assassinato em 10 de junho de uma jovem de 16 anos em Buenos Aires, Argentina chamou a atenção nacional pelas últimas três semanas e gerou uma tempestade na mídia, que, por sua vez, tornou-se o próprio tema da discussão. As críticas contra os meios começaram a partir da incessante cobertura do caso e alcançaram o auge com a publicação em um jornal argentino de algumas fotografias mostrando o corpo da jovem assassinada.
Quase dois meses depois da Costa Rica ter sido o anfitrião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa das Nações Unidas, a presidente do país, Laura Chinchilla, anunciou que vai processar qualquer pessoa que a difame nas redes sociais. A ação judicial da presidente contra o dono de um hotel que publicou uma crítica a ela em sua página pessoal no Facebook provocou a ira dos usuários das redes sociais, que asseguram que esta atitude põe em dúvida a reputação do país quanto à liberdade de expressão.
Em uma entrevista ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas feita durante a 34° conferência de Repórteres e Editores Investigativos, na semana passada, onde von Bertrab e David Barstow, do New York Times, receberam o prêmio 2012 na categoria de grande meio impresso/online, a jornalista mexicana aconselhou seus colegas mexicanos a tirarem vantagem agora deste tipo de lei.
Desde o fim da ditadura militar, em 1985, o Brasil é tido como um país onde reina a livre expressão. Embora este direito tenha sido garantido pela Constituição de 1988, permanece uma preocupante distância entre o que está escrito e sua implementação na prática. O período negro da tortura a vozes dissidentes nos porões da ditadura terminou, mas alguns fatos recentes nos levam a questionar o estado da liberdade de expressão no país anfitrião da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
As mulheres hoje já são maioria nos meios de comunicação do México. De acordo com um estudo da organização Comunicação e Informação da Mulher, AC (CIMAC), há mais mulheres jornalistas no rádio e na televisão do que homens.
Durante seu discurso, 22 de junho, na 34a conferência de Repórteres e Editores Investigativos em San Antonio, Texas, Turati, uma repórter investigativa da revista mexicana Proceso e cofundadora da organização de jornalismo Periodistas de a Pie, descreveu a stuação do sul da fronteira, onde dezenas de jornalistas foram assassinados nos últimos 10 anos.
Agora que finalmente recebeu asilo político nos Estados Unidos, o fotógrafo mexicano Miguel Ángel López Solana quer seguir no jornalismo – apesar do custo que a profissão representou em sua vida.
Com 108 dos 137 parlamentares representantes do partido dominante, a nova Lei Orgânica de Comunicações foi aprovada na sexta-feira, 14 de junho, por uma maioria esmagadora e sem debates -- nem mesmo sobre os acréscimos de último minuto à lei.
O país na América com o maior grau de liberdade de imprensa pode ser uma surpresa para os analistas de mídia: segundo o Índex de Liberdade de Imprensa 2013 da Repórteres sem Fronteiras, a Jamaica ocupa o primeiro lugar entre os países americanos em liberdade de imprensa.
Dez veículos digitais de jornalismo investigativo da América Latina reuniram esforços e criaram a ALiados, uma rede para fortalecer a cooperação mútua e buscar novas formas de sustentabilidade para o jornalismo independente.
Nos últimos meses, o termo "passaralho" ecoou em diversas redações no Brasil. A gíria pejorativa para as demissões em massa nos veículos de comunicação ganhou espaço graças aos numerosos cortes que vêm sendo anunciados desde março em grandes jornais e revistas do país como O Estado de S. Paulo, Valor Econômico, Folha de S. Paulo, e publicações da editora Abril.
Um grupo de caricaturistas participarão na sexta, 14 de junho, de um leilão de caricaturas políticas para beneficiar nove jornalistas mexicanos que precisaram deixar seu lugar de origem devido a ameaças contra sua vida ou a de seus familiares e que atualmente vivem refugiados na Cidade do México.