Nem todos os veículos de mídia foram cúmplices da desinformação em que a ditadura tentou manter o país, diz o presidente da Associação de Jornalista do Chile, Marcelo Castillon, em resposta a declarações feitas na última quinta-feira, 5 de setembro, pelo presidente Sebastián Piñera à imprensa estrangeira e antes ao diário local La Tercera.
Ao mesmo tempo que o Brasil inicia uma investigação com base nas alegações de que os EUA teriam espionado a presidente Dilma Rousseff, parlamentares brasileiros estão pedindo proteção federal para o jornalista Glenn Greenwald e seu parceiro David Miranda devido à importância dos seus testemunhos para a investigação.
A Associação Brasileira do Jornalismo Investigativo (Abraji) contabilizou 21 casos de violação contra 20 profissionais da imprensa durante os protestos realizados no 7 de Setembro. A polícia foi a autora de 85% das agressões – dezoito casos – na maioria das vezes por uso ostensivo de spray de pimenta. Os números podem aumentar conforme mais casos forem confirmados. Os 21 casos registrados pela Abraji estão organizados em uma planilha disponível para download neste link. Os dados também estão na planilha ao f
O repórter investigativo Mauro König, o editor chefe da revista La Semana, Alejandro Rubino Santos, e os jornalistas americanos Jon Lee Anderson e Donna DeCesare, são os quarto jornalistas que receberão o prestigiado Prêmio Maria Moors Cabot deste ano.
Após a compra de 54% das ações do setor de impressão e comercialização da Empresa Periodística Nacional S.A (Epensa), o grupo editorial El Comercio consolidou-se como o principal dono de veículos de comunicação do pais. Será que este movimento comercial afeta a liberdade de expressão e do jornalismo no Peru?
Um grupo de 60 pessoas - políticos, jornalistas, escritores e ex-legisladores equatorianos - apresentou uma nova ação junto ao Tribunal Constitucional visando à suspensão da Lei da Comunicação, de acordo com informações de vários jornais locais no país. A ação representa o segundo esforço jurídico para revogar a lei.
O Globo, um dos principais jornais do Brasil, escreveu um editorial histórico no último domingo, 31 de agosto, qualificando como "um erro" seu apoio ao Golpe Militar de 1964 que depôs o então presidente João Goulart. O Globo, fazendo referência aos protestos de Junho que tomaram conta do país e apontaram frequentemente a relação, no passado, do jornal com o regime autoritário, admitiu "a dura verdade" e justificou a mudança de atitude como sendo uma resposta ao "clamor das ruas".
Repórteres Sem Fronteiras condenou a prisão de quatro jornalistas independentes mexicanos no domingo, 1º de setembro, enquanto cobriam uma manifestação na capital do país contra a reforma educativa proposta pelo presidente Enrique Peña Nieto.
O Diário de Pernambuco e o Jornal do Commercio, dois dos maiores veículos de comunicação de Pernambuco, foram proibidos de citar o nome e veicular a imagem do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), por uma liminar concedida pelo juiz Sebastião de Siqueira Sousa, de acordo com o portal Terra. A decisão atinge também a TV Clube.
Desde o início de agosto, a escassez de papel tem provocado uma crise na imprensa venezuelana, afetando principalmente jornais regionais. De acordo com o El País, pelo menos três diários do interior foram obrigados a parar suas operações por falta de material para imprimir, entre eles alguns que circulavam há décadas, como o El Sol, da cidade de Maturín, no Estado de Monagas, e Antorcha, de El Tigre, no Estado de Anzoátegui.
Dois jornais impressos no México criaram seus próprios canais de televisão a cabo para competir com a limitada oferta de informação do duopólio da televisão aberta no país. A partir de 2 de setembro, Excélsior inciará a transmissão de um canal de notícias 24 horas usando a marca e os jornalistas do jornal nacional mais antigo do México.
A Justiça do Paraná, sul do Brasil, proibiu o jornal Gazeta do Povo de publicar informações sobre as investigações abertas contra o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, o desembargador Clayton Camargo, em mais um caso de censura judicial no Brasil, informou o jornal Zero Hora.