Um mês após a passagem do furacão Otis, jornalistas de Acapulco, no México, lutam para informar diante da falta de infraestrutura, dos equipamentos danificados e das perdas pessoais. O Otis agravou a situação já crítica do jornalismo no estado de Guerrero e colocou em risco os meios locais e os repórteres independentes.
No segundo congresso ibero-americano realizado pela rede Women In The News Network (WINN), jornalistas debateram o impacto da IA generativa nas redações, a importância da ética jornalística e como resgatar a credibilidade dos meios entre o público.
Depois de perceber que a mídia tradicional da região não costuma cobrir iniciativas de autogestão comunitária, a comunicadora mexicana Pamela Carmona criou o Autonomías Podcast, que conta histórias sobre como comunidades na América Latina conseguem acesso à água e cuidam do meio ambiente de forma autônoma.
Mapa interativo LupaMundi, da agência de fact-checking Lupa, joga luz sobre o estado global das leis contra informações falsas. Países da região em geral não têm leis específicas sobre o tema, e estudiosos alertam para riscos de instrumentalização política da pauta.
Uma pesquisa que incluiu 35 depoimentos de jornalistas que trabalharam como fixers no México descobriu que há uma dinâmica de colaboração desigual entre jornalistas locais e correspondentes internacionais. O projeto “Fixing Journalism” busca mudar essa realidade por meio da coleta de depoimentos e da criação de um guia de recomendações.
Grande parte dos jornalistas de dados em países de língua espanhola chegou recentemente nessa área e se formou com a prática, de acordo com pesquisa realizada por uma universidade na Espanha. Além disso, a maioria é empregada em tempo integral e se sente confortável com seu trabalho.
Projeto investigativo partiu de informações vazadas do Ministério Público colombiano para desvelar novas estratégias e configurações globais do tráfico de drogas. A LJR conversou com jornalistas que trabalharam na colaboração transnacional, que envolveu mais de 40 meios de comunicação e cerca de cem profissionais.
Durante décadas, o jornal The Tico Times cobriu a Costa Rica e a América Central para um público de língua inglesa. Depois que a ex-editora e redatora Dery Dyer faleceu em 2020, uma ex-funcionária da publicação ajudou a encontrar um novo lar para o arquivo de sua antiga chefe.
Aprenda a desenvolver e descubra como incorporar a inteligência artificial generativa em seus próprios fluxos de trabalho com este novo curso online do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, promovido em parceria com a comunidade internacional Hacks/Hackers. O curso vai de 20 de novembro a 17 de dezembro de 2023.
A Rádio Chilango surgiu para trazer notícias sobre a Cidade do México, a imensa capital de 22 milhões de habitantes onde o jornalismo local é repleto de lacunas. Além de manter os atuais ouvintes, sua meta agora é atrair novos públicos por meio das redes sociais e outras plataformas.
As bolsas em centros de pesquisa e universidades dos Estados Unidos e da Europa estão entre as experiências mais cobiçadas na carreira de jornalistas. A LJR faz um apanhado das principais oportunidades disponíveis para quem é da América Latina, com vagas que contemplam desde iniciantes até profissionais muito experientes.
A SIP, a ANJ (Brasil) e a AMI (Colômbia) estão entre as mais de 25 associações de mídia em todo o mundo que assinaram os Princípios Globais para a Inteligência Artificial, que buscam orientar a aplicação dessa tecnologia de forma ética e transparente e proteger a credibilidade e a propriedade intelectual do conteúdo jornalístico.