O governo da Venezuela passou a controlar 20% das ações da emissora de TV Globovisión, de oposição ao presidente Hugo Chávez, após a liquidação de uma empresa ligada a um grupo financeiro sob intervenção do Estado e com participação significativa no canal.
O jornalista Edwin Echeverry, que trabalha na equipe de comunicação da prefeitura de Medellín, na Colômbia, enfrenta um “verdadeiro calvário” por ter criticado, em seu perfil no Facebook, os custos de um show de fogos de artifício contratado pelo governo para celebrar o bicentenário da cidade, em julho passado, denuncia a Federação Colombiana de Jornalistas (Fecolper, na sigla em espanhol).
O jornalista esportivo Guido Manolo Campaña, do diário El Universo, foi sequestrado durante quase 7 horas e agredido por investigar um suposto roubo de identidade por parte de um jogador de futebol profissional, denunciou o próprio jornal.
O presidente do Uruguai, José Mujica, disse que não aguenta mais responder se o país está discutindo uma nova Lei de Meios de Comunicação. Em entrevista publicada pelo jornal argentino La Nación e repercutida pela imprensa uruguaia, ele insistiu que não recebeu nenhum projeto de lei sobre esse tema e, caso receba, vai “jogá-lo no lixo“.
O governo boliviano rejeitou uma proposta com 32 mil assinaturas por um projeto de “Lei de defesa dos direitos da liberdade de expressão, imprensa e informação”, noticiou o jornal Los Tiempos. A proposta, encabeçada por quatro organizações de imprensa na Bolívia, modificaria dois artigos da Lei Antirracismo – que, segundo as entidades, violam a liberdade de expressão.
Depois de 17 meses de discussões, o Congresso de El Salvador aprovou uma lei que obriga instituições do Estado a tornar disponíveis ao público as informações que gerenciam, noticiou o jornal El Faro. A norma precisa agora ser sancionada pelo presidente Mauricio Funes.
A Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP, na sigla em espanhol) apresentou um relatório, intitulado “Espionagem contra jornalistas: a Justiça tem a palavra”, sobre a campanha de difamação e espionagem contra jornalistas liderada pelo Departamento Administrativo de Segurança (DAS, o serviço de inteligência colombiano). O documento também reúne os principais avanços na investigação do caso.
A polícia civil do Rio Grande do Norte afirmou que o assassinato do jornalista e radialista Francisco Gomes de Medeiros foi ordenado pelo traficante Valdir Souza do Nascimento, de dentro de uma penitenciária onde ele cumpre pena, informou o Diário de Natal. F. Gomes, como era conhecido, foi executado a tiros no dia 18 de outubro, na cidade de Caicó, a 290 quilômetros da capital.
A jornalista Anabel Hernández apresentou uma denúncia penal contra o ministro de Segurança do México, Genaro García Luna, e o coordenador de Segurança Regional, Luis Cárdenas Palomino, por um suposto plano de assassiná-la, informou a agência de notícias AFP.
A decisão do governo do Panamá de conceder asilo à ex-diretora do serviço de inteligência da Colômbia (DAS, na sigla em espanhol), María del Pilar Hurtado, poderia deixar impunes casos de espionagem contra veículos de comunicação e jornalistas durante o governo de Álvaro Uribe, alertou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).
Até agora, apenas 290 dos cerca de 250 mil documentos diplomáticos dos EUA foram divulgados. As mensagens mencionam países latino-americanos 33.805 vezes, o que equivale a aproximadamente 8% das correspondências, segundo o Miami Herald. A Venezuela é o que mais aparece (3.435 vezes). Em seguida estão o Brasil (3.070 vezes) e a Colômbia (2.896 vezes).
Uma semana depois da entrevista exclusiva a um grupo de blogueiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma coletiva a dez rádios comunitárias, esta quinta-feira, 2 de dezembro.