Até agora, apenas 290 dos cerca de 250 mil documentos diplomáticos dos EUA foram divulgados. As mensagens mencionam países latino-americanos 33.805 vezes, o que equivale a aproximadamente 8% das correspondências, segundo o Miami Herald. A Venezuela é o que mais aparece (3.435 vezes). Em seguida estão o Brasil (3.070 vezes) e a Colômbia (2.896 vezes).
Uma semana depois da entrevista exclusiva a um grupo de blogueiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma coletiva a dez rádios comunitárias, esta quinta-feira, 2 de dezembro.
As supostas declarações de um traficante de drogas que foi preso em setembro e se tornou testemunha da promotoria mexicana provocaram uma troca de acusações entre a revista Proceso e a rede Televisa.
A Folha de S. Paulo noticiou a abertura de uma investigação do Ministério Público Federal em São Paulo sobre o grupo de mídia português Ongoing no Brasil. A investigação foi motivada por uma representação da Associação Nacional de Jornais (ANJ), que acusa o grupo de violar o limite de 30% de participação estrangeira nos meios de comunicação, previsto pela Constituição.
Os novos documentos divulgados pelo site de vazamento de informações confidenciais WikiLeaks, que já abalaram as relações entre os Estados Unidos e boa parte do mundo, incluindo a América Latina, também tiveram repercussão no Canadá, colocando em risco os laços do país com o Afeganistão. O embaixador canadense em Kabul renunciou logo após a divulgação de suas críticas ao presidente afegão.
A cobertura da violência pela mídia brasileira vem sendo enriquecida pelo fenômeno da Twittosfera Policial. Driblando a hierarquia de suas corporações, policiais usam o Twitter para narrar seu dia-a-dia, denunciar corrupção e abusos, opinar sobre as instituições policiais e até sobre o trabalho da imprensa. São acompanhados de perto por repórteres e acadêmicos especializados na área que, juntos, formam um espaço de discussão ativa nas redes sociais, com impactos relevantes no jornalismo.
O narcotráfico e o crime organizado transnacional ameaçam cada vez mais os jornalistas na Guatemala, segundo um relatório sobre a liberdade de expressão no país, informou a agência EFE.
O fotógrafo Marco Ugarte, da agência Associated Press (AP), foi agredido por seguranças de um shopping da Cidade do México durante um protesto, no fim de semana, contra o uso de peles de animais, informou o Milenio.
O guatemalteco Luis Ángel Sas, integrante da equipe de jornalismo investigativo do jornal elPeriódico, denunciou que recebeu ameaças de morte por publicar informações sobre armas do Exército da Guatemala em poder do grupo criminoso Los Zetas, informou a agência Cerigua.
A Corte de Apelações do estado venezuelano de Carabobo anulou a cassação dos direitos profissionais e políticos do jornalista Francisco “Pancho” Pérez, informou o jornal El Carabobeño, em que ele trabalha.
Forças de segurança vinculadas ao Ministério da Justiça da Argentina levaram documentos e livros fiscais da Papel Prensa, maior fabricante de papel-jornal do país, durante uma operação de busca e apreensão em seu escritório em Buenos Aires, informou o Clarín. A ordem partiu da Justiça, num processo em que a empresa é acusada de falsificar seus balanços.
Um suposto grupo de camponeses armados com fuzis atirou em direção a um fotógrafo do jornal La Prensa, informou o Proceso Digital. O fotógrafo, que não foi identificado, cobria operações militares para desarmar camponeses na região de Bajo Aguán, na costa atlântica de Honduras.