A Associação Mundial de Jornais e Editores de Noticias (WAN-IFRA, na sigla em inglês) solicitou à presidente Cristina Kirchner mais respeito às normas internacionais de liberdade de expressão e o fim “dos ataques de seu governo contra os meios de comunicação independentes”.
O Reportero W, um site peruano “armado eternamente com informação enviada pelos cidadãos”, estreou na cobertura das eleições com os comícios regionais e municipais em 3 de outubro, no Peru.
Dois jornalistas brasileiros foram detidos no domingo, 3 de outubro, acusados de desacatar mesários durante as votações nos Estados do Rio de Janeiro e Rondônia, informou a imprensa local.
O projeto de Lei contra o Racismo e Toda Forma de Discriminação, defendido pelo presidente Evo Morales, foi alvo de passeatas de jornalistas em 11 cidades da Bolívia na sexta-feira, 1o de outubro, noticiam os jornais Los Tiempos e La Prensa. Em Potosí, jornalistas e veículos de comunicação fizeram uma greve de 24 horas, deixando a cidade sem informações, diz o matutino La Patria.
Criminosos armados com fuzis dispararam contra as instalações do jornal El Debate, na cidade de Mazatlán, na madrugada de domingo, 3 de outubro, reportou La Jornada. Apesar de não haver feridos, a fachada do edifício recebeu pelo menos 17 disparos, acrescenta o jornal Milenio.
Segundo organizações internacionais, o México é um dos países mais perigosos do mundo para o exercício do jornalismo. Somente este ano, mais de dez jornalistas foram assassinatos e foram registrados diversos casos de sequestro de comunicadores, além de numerosos ataques com armas, granadas e bombas a meios de comunicação. Esses casos foram compilados em um mapa sobre as ameaças ao jornalismo mexicano preparado pelo Centro Knight.
No confuso episódio que começou como um protesto de policiais e militares e terminou no que o presidente Rafael Correa qualificou como uma tentativa de golpe de estado, os meios de comunicação equatorianos cobriram a confusa informação que receberam através das fontes oficiais do governo, reportou El Mundo.
O Globo destaca que cerca de 250 correspondentes internacionais vieram ao Brasil para acompanhar as eleições de 3 de outubro. O fato de uma mulher ter, pela primeira vez, as maiores chances de ser eleita presidente e o peso econômico do país no mundo são algumas razões do interesse crescente dos estrangeiros.
O acirramento da disputa eleitoral nos últimos dias provocou manifestos de diversos setores da sociedade sobre questões envolvendo a liberdade de expressão e o comportamento dos meios de comunicação, observa a revista Carta Capital.
A rádio Olimpica Stereo, na cidade de Villavicencio, foi atacada com uma granada no sábado, 25 de setembro, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (Flip). Ninguém ficou ferido, mas as instalações da rádio sofreram danos materiais.
Marvin del Cid Acevedo, integrante da Equipe de Investigação do jornal elPeriódico, da Guatemala, teve a residência invadida novamente. Criminosos levaram um computador no qual ele guardava documentos relacionados a seu trabalho jornalístico, informou o Cerigua.
Com o lema “a Lei dos Meios de Comunicação é para todos, para os monopólios também”, organizações políticas e sociais da Argentina exigiram que se cumpra a norma aprovada há um ano pelo Congresso, mas barrada por diversas decisões judiciais, reportaram o jornal La Jornada e a agência EFE.