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Governo americano oferece ajuda para resolver assassinatos de jornalistas em Honduras

O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, anunciou que os Estados Unidos se ofereceram para ajudar na investigação dos assassinatos de dez jornalistas em 2010, informou a EFE.

Após o golpe de julho de 2009, Honduras se tornou um dos países mais perigosos do mundo para a prática do jornalismo. Segundo o relatório anual da organização Repórteres sem Fronteiras, pelo menos três dos dez assassinatos de jornalistas em 2010 tiveram relação com a atuação profissional das vitimas. O vice-ministro de Segurança, Armando Calidonio, afirmou várias vezes que nenhuma das mortes tinha relação com a prática jornalística.

“Hoje recebi uma mensagem do departamento de Estado americano sobre uma força-tarefa que está sendo enviada ao país para nos ajudar a investigar a morte dos jornalistas”, disse Lobo na comemoração de um ano de seu governo, segundo o La Tribuna. No entanto, o La Prensa afirma que uma equipe do FBI já está no país tratando do assunto.

A mais recente morte de um jornalista em Honduras aconteceu em 28 de dezembro de 2010, quando o profissional de rádio Henry Suazo foi baleado.

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Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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