Héctor Gordoa Márquez, um dos quatro jornalistas sequestrados no dia 26 de julho no estado de Durango, foi libertado nesta quinta-feira pelos sequestradores e chegou "são e salvo" à sede da Televisa, onde trabalha, informaram La Jornada e El Diario.
As disputas envolvendo a Papel Prensa, maior produtora de papel jornal da Argentina, chegaram às ruas de Buenos Aires. Diversos cartazes intimidatórios contra o presidente empresa, Alberto Maquieira, foram pregados esta semana ao redor de sua sede, com os dizeres: “Maquieira, estamos te vijiando”, informou o jornal La Nación.
O senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello, candidato ao governo de Alagoas, ameaçou o jornalista Hugo Marques, da revista IstoÉ, pela publicação de uma nota sobre o pedido de impugnação de sua candidatura, informou O Globo.
O jornalista cubano Guillermo Fariñas, que passou mais de quatro meses em greve de fome para pedir a libertação de presos políticos doentes na ilha, deixou o hospital nesta quinta-feira, 29 de julho, e afirmou que quer voltar a escrever matérias o quanto antes, informou a agência EFE. À AFP, ele enfatizou que quer "escrever muito".
A jornalista Vânia Costa, do jornal "O Mato Grosso", da cidade de Várzea Grande, próxima a Cuiabá, denunciou que tem sido perseguida desde que começou a apurar indícios de desvio de verba no município de Sinop, afirmou a Folha Online.
Aos quatro jornalistas sequestrados na segunda-feira no norte do México, cujo paradeiro é ainda desconhecido, soma-se agora o caso de Ulises González Garcia, levado de casa na quarta-feira por homens armados. Garcia é diretor do semanário La Opinión, na cidade de Jerez, no estado de Zacatecas, também na região norte do país. Presume-se que o objetivo dos criminosos seja pedir dinheiro pelo resgate, afirmou La Jornada.
O jornalista Gabriel Bustamante, da rádio FM Ayolas e correspondente dos jornais La Nación e Crónica, na região de Ayolas, na fronteira com a Argentina, sofreu três tentativas de assassinato na semana passada, denunciaram o Sindicato dos Jornalistas do Paraguai e a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), exigindo punição dos responsáveis.
Dois repórteres e dois câmeras desapareceram na segunda-feira na cidade de Gómez Palacio, no estado mexicano de Durango, enquanto cobriam protestos em um presídio local, cujo diretor foi acusado de libertar presos para que cometessem assassinatos para um cartel de drogas, informou La Jornada.
A organização colombiana Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) informou que o fotojornalista, câmera e documentarista Rodolfo Flórez está desaparecido há 20 dias. Ele foi visto pela última vez no porto de Buenaventura. Segundo a EFE, ligações anônimas para familiares ordenaram que não procurassem por Flórez.
O Ministério Público acusou Perla Jaimes, advogada do empresário Guillermo Zuloaga e representante legal do canal de oposição Globovisión, de obstruir o cumprimento de uma ordem judicial durante uma revista na casa do empresário, em maio deste ano, informou El Carabobeño.
Jornalistas, autoridades e chefes de polícia de Chihuahua, no norte do México, um dos estados mais atingidos pela violência no país nos últimos anos, iniciaram discussões para criar o primeiro "protocolo de segurança para jornalistas cobrindo zonas de risco", informaram os sites Devenir e Ahoramismo.
Um ex-funcionário da inteligência colombiana afirmou ao Ministério Público que o presidente Álvaro Uribe e alguns de seus colaboradores sabiam das perseguições e interceptações telefônicas promovidas pelo Departamento Administrativo de Segurança (DAS) contra magistrados, jornalistas, defensores de direitos humanos e políticos de oposição. O depoimento seria a primeira prova de peso a vincular Uribe ao escândalo de espionagem, informaram El Nuevo Herald e La Silla Vacía.