As ferramentas do Google podem ajudar os jornalistas a contar histórias importantes com mais rapidez e habilidade em suas comunidades, de acordo com Marco Túlio Pires, líder do News Lab da empresa. Durante um workshop da Google News Initiative no Simpósio Internacional de Jornalismo Online de 2022 (ISOJ), Pires apresentou várias ferramentas e explicou como os jornalistas podem usá-las para avançar em suas reportagens.
A pergunta “O que é notícia?” orientou a intervenção da jornalista Gina Chua no segundo dia do 23o Simpósio Internacional sobre Jornalismo Online (ISOJ). Com mais de 30 anos de carreira, a atual editora executiva da Reuters e em breve editora executiva na startup de mídia Semafor falou sobre tecnologia e representatividade como meios de se repensar a produção de notícias.
Borja Echevarría, diretor adjunto do jornal espanhol El País, conversou com Rosental Alves, diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, sobre o sucesso do modelo de assinaturas digitais do periódico, que deve chegar a 200 mil assinantes em dois anos. Ele também falou do novo projeto gráfico do site e do papel dos podcasts na aproximação entre leitores e jornalistas.
O painel “Subsídios e regulação: como iniciativas governamentais podem afetar o jornalismo e o ecossistema de mídia digital” discutiu casos concretos de políticas públicas desenhadas para incentivar o jornalismo nos Estados Unidos e no Canadá.
O 15º Colóquio Ibero-Americano de Jornalismo Digital reunirá jornalistas pessoalmente e praticamente da região para discussões sobre inovação, verificação e desinformação, liberdade de imprensa e muito mais.
Após devolver seu esquema de segurança por constatar irregularidades no tratamento de seus dados, a jornalista colombiana Claudia Julieta Duque denuncia ter sofrido pelo menos dois graves incidentes de segurança e o descumprimento por parte do Estado das medidas cautelares outorgadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
As big techs estão mais juntas do que nunca contra o projeto de lei que regula as plataformas para combater as fake news. A proposta prevê a remuneração de organizações jornalísticas, mas jornalistas estão divididos. Pagamento das plataformas pelo jornalismo é tendência, com acordos firmados na Austrália e na França e encaminhados em países como Canadá e Reino Unido.
Advogados destacaram o papel fundamental do apoio de organizações que defendem a liberdade de expressão no processo contra o comunicador e esperam que seu caso abra um precedente para que os pedidos de asilo de jornalistas perseguidos sejam levados mais a sério pelos tribunais de imigração.
Após uma importante decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos a favor de quatro rádios de comunidades indígenas na Guatemala, as comunidades indígenas do país estão buscando que o Estado respeite seus direitos e reconheça legalmente suas rádios para continuar transmitindo suas culturas e auxiliando seus membros em sua língua nativa.
Fundado por um grupo de advogadas especializadas na defesa da liberdade de expressão, o Instituto Tornavoz vai remunerar advogados que atuem em casos acolhidos pelo entidade, além de prover auxílio técnico à defesa. A ideia é que a remuneração “fortaleça o interesse das(os) advogadas(os) nessa área de atuação”, disse Taís Gasparian, uma das diretoras e fundadoras do instituto.
Uma argentina, uma chilena e um brasileiro compartilham os desafios que enfrentaram ao cobrir o conflito na linha de frente do país do Leste Europeu. Um ambiente perigoso não é o único obstáculo e desafio para os jornalistas na Ucrânia. A logística de cobertura também tem sido complexa.
Em 5 de março, foi realizada a segunda edição do PodWoman, um evento de produção de podcast em espanhol dedicado às mulheres. A Latam Journalism Review (LJR) cobriu o evento e conversou com especialistas em áudio e gênero para analisar a importância de espaços como esse.