Apenas três semanas após a divulgação de que dezenas de jornalistas em El Salvador foram alvo de espionagem digital, a Assembleia Legislativa do país aprovou nova legislação que cria a figura do “agente secreto digital” e permite que policiais acessem dispositivos eletrônicos e recolham dados para serem usados como provas em processos penais. Opositores à medida alegam que se trata da legalização da espionagem digital de cidadãos e que pode ser usada para perseguir jornalistas críticos ao governo.
Pelo segundo ano consecutivo, o presidente Jair Bolsonaro é o maior responsável por ataques à imprensa no Brasil, segundo levantamento anual da Federação Nacional dos Jornalistas. Para a organização, a realização de eleições nacionais estaduais em outubro, quando Bolsonaro tentará a reeleição aumenta o risco para o exercício do jornalismo no país em 2022.
Pela primeira vez desde o início da pandemia, o Simpósio Internacional de Jornalismo Online planeja voltar a Austin, mas manterá a participação online em um formato híbrido inovador. Um mês antes do início da conferência, que acontecerá de 1 a 2 de abril de 2022, o Centro Knight anunciou os oradores e alguns palestrantes.
A jornalista investigativa peruana Paola Ugaz foi absolvida em um julgamento por difamação agravada. Desde 2018, Ugaz foi processada várias vezes por difamação com base em suas investigações sobre supostos abusos sexuais e psicológicos de menores e irregularidades financeiras da congregação católica Sodalicio de Vida Cristiana.
Em 25 de janeiro de 1997, o fotojornalista José Luis Cabezas foi sequestrado, espancado, assassinado e cremado em um terreno baldio na costa atlântica. No 25º aniversário de seu crime, o Fórum Argentino de Jornalismo (FOPEA) convidou 25 jornalistas para recordá-lo com anedotas vividas com ele e reflexões sobre o que sua morte representa para o jornalismo argentino.
No primeiro mês de 2022, a América Latina assumiu a liderança como a região mais mortífera para a imprensa, registrando sete jornalistas mortos: quatro no México, dois no Haiti e um em Honduras.
Controvérsia sobre racismo nas páginas do jornal acontece em meio a iniciativas da Folha para aumentar a diversidade étnico-racial de sua equipe e em seu conteúdo. Para Flavia Lima, editora de Diversidade da Folha, as críticas ao jornal “não buscam obliterar o debate, mas qualificá-lo”.
Os palestrantes do webinar "Variantes, vacinas e medicamentos: o que os jornalistas precisam saber para melhorar a cobertura de COVID-19" discutiram alguns pontos-chave que os jornalistas que cobrem o coronavírus precisam abordar para contar melhor suas histórias.
O enfoque de gênero é um desafio dentro do jornalismo. Os jornalistas enfrentam operações articuladas de conteúdo enganoso, portanto, a checagem de fatos é peça-chave para abordar questões pró-direitos humanos a partir do respeito, da não vitimização e sem cair no sensacionalismo.
Três anos depois de pedir pessoalmente proteção ao presidente do México, a jornalista Lourdes Maldonado foi morta a tiros em Tijuana. Ela é acompanhada por outros dois jornalistas que morreram violentamente no país em menos de um mês, atos condenados por colegas, cidadãos e organizações de liberdade de imprensa.
Pelo menos seis mandados de segurança referentes ao bloqueio de Jair Bolsonaro a jornalistas e cidadãos brasileiros em suas redes sociais aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal, segundo apurou a LatAm Journalism Review (LJR). As ações foram apresentadas entre 2019 e 2021 e, até o momento, não há previsão de quando serão julgados. Enquanto isso, o […]
Em 2021, foram registrados 702 casos de abuso de poder e violência contra a imprensa pelo regime de Daniel Ortega, quase o dobro dos 360 relatados em 2020. Os ataques a meios de comunicação independentes estão na liderança, com 469 casos relatados.