Um ambiente de vigilância na Venezuela levou ao início da dúvida contra a livre expressão — o início da autocensura. Os jornalistas venezuelanos tiveram que encontrar uma maneira de se reinventar entre censura, ameaças, desinformação e sanções da mídia.
Por Tanya Velazquez (*) O jornalista transgênero Câe Vasconcelos trabalha para amplificar as vozes da comunidade trans no Brasil – o país com o maior número de registros de pessoas trans assassinadas no mundo. Entre outubro de 2020 e setembro de 2021, foram registrados 375 assassinatos de pessoas trans no mundo; só o Brasil foi responsável […]
O projeto brasileiro “Acessibilidade jornalística: um problema que ninguém vê” se voltou às demandas das pessoas com deficiência visual para melhorar seu acesso à informação de qualidade. Para isso, realizou uma pesquisa com pessoas cegas ou com baixa visão e uma análise de 21 sites jornalísticos. A partir disso, produziu o Lume, um aplicativo curador de conteúdo jornalístico voltado para pessoas com deficiência visual. A iniciativa pretende ampliar o entendimento sobre inclusão e diversidade no jornalismo
Como em outros países da região, já estão ocorrendo discussões na Bolívia para estabelecer um mecanismo de proteção que limite a violência contra jornalistas. Por enquanto os projetos são confidenciais, mas a violência contra os jornalistas que os motivaram é visível.
Os membros do painel 'Hype ou não, como e quando a web 3.0 (blockchain/NFTs) e o metaverso (AR/VR/XR) impactarão o jornalismo?' discutiram as oportunidades que o avanço de tais tecnologias trará e como esses desenvolvimentos afetarão os meios de comunicação.
Quatro anos após a revolta social de 2018 na Nicarágua, mais de 120 jornalistas foram para o exílio, pelo menos 20 meios de comunicação foram confiscados, não há jornais impressos circulando no país e seis jornalistas receberam penas de 7 a 13 anos de prisão, com multas milionárias. No entanto, a imprensa independente da Nicarágua continua lutando por sua liberdade, dentro e fora do país.
Trabalhos da Argentina, Peru, Colômbia e Brasil foram pré-seleccionados para os prêmios mais prestigiados em jornalismo de dados de mais de 600 inscrições de 379 meios de comunicação de todo o mundo. A LatAm Journalism Review entrevistou os líderes dos projectos latino-americanos apresentados nos Prémios Sigma 2022.
Como parte de sua participação na iniciativa Collab Challenges 2021, La Nación (Argentina), Data Crítica (México), AzMina (Brasil), CLIP (Costa Rica) e Ojo Público (Peru) desenvolveram projetos que buscam colocar a análise automatizada de documentos, imagens e linguagem a serviço do jornalismo investigativo.
Em um workshop oferecido pela Fundação Knight durante o ISOJ 2022, LION Publishers, Revenue Lab by Texas Tribune e Newspack falaram sobre como estão ajudando meios de comunicação novos e tradicionais, com diferentes tipos de recursos, a ter um caminho mais eficiente e bem-sucedido para a sustentabilidade.
Na última década, a liberdade de imprensa passa por uma crise em vários países ao redor do mundo. Com o depoimento de sete jornalistas da Ásia e da América Latina, o ISOJ 2022 promoveu um debate sobre a liberdade de imprensa e a grave situação que repórteres estão enfrentando em países como Índia, Hong Kong, Colômbia, Brasil, Venezuela, El Salvador e Nicarágua.
No segundo dia do 23o ISOJ, quatro jornalistas dedicados à abordagem de diversidade, equidade e inclusão (DEI) falaram sobre a mudança cultural dentro das redações e o estímulo ao desenvolvimento das carreiras dos jornalistas por parte das empresas de notícias durante o painel “Diversidade nas redações e nas notícias: mudança cultural, auditorias de conteúdo e outras iniciativas”.
Com o aumento da violência contra jornalistas na América Latina, vários países criaram mecanismos de proteção destinados a implementar medidas de segurança para jornalistas que relatam ataques ou ameaças contra eles.