Em 2001, a fotojornalista norte-americana Leslie Mazoch conseguiu seu emprego dos sonhos na Associated Press (AP), uma das mais reconhecidas agências de notíciais internacionais. Para iniciar sua carreira, ela se mudou para a Venezuela, onde nos próximos seis anos, fotografaria assuntos financeiros, políticos e sociais do país latino-americano.
São três andares, 300 metros quadrados, em uma rua arborizada de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Um espaço nobre, por dentro e por fora, dedicado ao jornalismo. A fachada é antiga, bem conservada, com as paredes pintadas de rosa e os detalhes, de branco. Do lado de dentro, pé-direito alto e teto adornado por um suntuoso lustre de vidro. Os pisos e as janelas de madeira escura, além da escada, dão um ar aconchegante.
Os processos eleitorais que pedem a retirada de algum conteúdo publicado na internet cresceram 33% nas eleições municipais de 2016, que terminaram neste domingo (30/10), em relação ao pleito de 2012. Foram 559 ações na Justiça, contra 419, em 2012, segundo a plataforma Ctrl+X, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
As eleições presidenciais que vão ocorrer no Equador em fevereiro de 2017 representam, para o jornalista Iván Flores Poveda, “uma transição democrática”. Após 10 anos no poder, o presidente Rafael Correa decidiu não se candidatar à reeleição. No entanto, segundo Flores, o presidente se transformou em uma espécie de chefe de campanha da dupla Lenín Moreno e Jorge Glass, ex e atual vice-presidentes de Correa, respectivamente.
Seguindo o exemplo de colaborações entre grupos de fact-checking na América Latina, quatro plataformas brasileiras de checagem de dados vão juntar suas experiências e talentos para analisar o debate dos candidatos a prefeito do Rio de Janeiro, no segundo turno das eleições municipais de 2016.
“Memoria Roubada” é uma pesquisa que gerou a primeira plataforma jornalística reunir dados massivos sobre o tráfico ilegal de objetos culturais dos países latino-americanos. É um projeto do site de jornalismo investigativo peruano Ojo Público, que convidou quatro importantes veículos da região a participar dessa pesquisa transnacional e colaborativa.
Para Borja Echevarría, vice-presidente e editor-chefe da Univisión digital, o caminho a seguir para essa empresa tradicional de meios de comunicação implica colaboração e diversidade.
Desde que o portal de jornalismo investigativo peruano Ojo Público nasceu, há dois anos, seus quatro fundadores sabiam que além de suas investigações, queriam oferecer um espaço para compartilhar conhecimentos e experiências que pudessem ser úteis a colegas não só do Peru, mas de toda a região.
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori (1990-2000) foi absolvido do crime contra a administração pública no caso dos “jornais chichas”, ou imprensa amarela, pela Suprema Corte presidida pelo controverso juiz Javier Villa Stein, segundo informações do jornal El Comercio.
O principal objetivo da criação da Lei de Proteção de Dados Pessoais – promulgada em 11 de julho de 2013 e em vigor desde 08 de maio de 2015 – era proteger os dados pessoais de quem se sente violado por sua publicação, como no caso do uso comercial por parte de certas empresas privadas, até que se consiga apagar da internet todas as notícias relacionadas às informações em questão.
Glenn Greenwald, o jornalista norte-americano conhecido por reportagens sobre a Agência de Segurança Nacional (NSA), lançou o The Intercept Brasil, uma versão específica para o país do site que ele co-fundou em 2014.
Cinema na rua que divulga informações, crônicas em línguas indígenas e histórias desconhecidas provenientes de comunidades rurais que não aparecem na tradicional agenda de notícias. Isto é o que alguns meios nativos digitais estão produzindo e promovendo na América Latina.