Jornalistas se juntaram à crescente lista de grupos que se opõem ao Stop Online Piracy Act (SOPA), lei contra a pirataria na internet atualmente em discussão no Congresso americano, segundo o Washington Post.
Na quinta-feira 1 de dezembro, o WikiLeaks divulgou um banco de dados com mais de 287 arquivos que "expõem as atividades de cerca de 160 empresas de 25 países que desenvolvem tecnologias para rastrear e vigiar pessoas por meio de aparelhos de celular, contas de email e históricos de busca na internet", informou a France Presse.
Na terça-feira, 25 de outubro, um grupo de jornalistas e organizações de defesa dos direitos humanos compareceu a uma audiência na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em Washington D.C., para apresentar os problemas que estão afetando a liberdade de expressão no Equador.
Na segunda-feira, 28 de novembro, uma equipe de reportagem da emissora de televisão Globovisión foi impedida por funcionários do governo federal de cobrir um encontro entre o presidente venezuelano Hugo Chávez e o colombiano Juan Manuel Santos em Caracas.
O direito constitucional a receber informações sobre o que fazem os governos foi regulamentado por lei e passou a ser uma promessa mais próxima da realidade no Brasil. Contudo, permanece nebuloso para boa parte dos brasileiros como fazer um pedido de informação a um órgão público. Um projeto pioneiro no país pretende facilitar esse processo e tornar a comunicação entre cidadãos e governos mais transparente: o site Queremos Saber.
Com a sanção da presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, 18 de novembro, o Brasil passou a ser o 89º país do mundo a ter uma lei de acesso à informação pública, comemorou o Fórum de Acesso a Informações Públicas. A regra, que garante o acesso de qualquer interessado a dados e documentos de todas as esferas da administração pública e de entidades privadas que recebam recursos públicos, entrará em vigor em seis meses.
A organização Human Rights Watch pediu ao governo do Equador para revogar os crimes de desacato e difamação de funcionários públicos, informou o organismo defensor dos direitos humanos com sede em Nova York.
Em situação semelhante à da Ásia, melhor do que a África, mas pior do que a Europa, apenas cerca de 38% dos países na América Latina foram completamente sensíveis aos pedidos de informação apresentados pela Associated Press (AP) como parte de um projeto que envolve um total de 105 países, contou a AP ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. Em geral, mais da metade dos países não cumprem suas leis de acesso à informação, observou MediaBistro.
Após protestos de jornalistas e organizações de jornalismo, o governo americano voltou a permitir o acesso público a uma base de dados de erros médicos -- embora com restrições para jornalistas, agora proibidos de utilizar o banco de informações para identificar profissionais, segundo a Reuters.
A Procuradoria-Geral (PG) da Bolívia pediu uma lista dos jornalistas que cobriram a repressão a indígenas que participavam da marcha do Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure, segundo o jornal La Razón. A PG solicitou ainda todo o material fotográfico produzido durante a manifestação.
Após a divulgação na imprensa de denúncias de corrupção envolvendo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a pasta resolveu, por ordem de Lupi, vazar as reportagens que estão em apuração pelos órgãos de imprensa em um blog do Ministério, informou o Terra.
Em 1995, a pergunta feita pelo acadêmico e analista de mídia Sergio Aguayo sobre os vencimentos do presidente do México foi considerada um grande insulto.