Embora a liberdade de expressão seja um direito fundamental garantido constitucionalmente, a via judicial tem se mostrado um meio eficaz de inviabilizar o funcionamento de veículos informativos, especialmente os pequenos, e de calar a crítica de jornalistas e blogueiros no Brasil. Uma linha do tempo produzida pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas mostra que, apenas em 2012, o país registrou 16 casos em que os tribunais foram utilizados como instrumentos de censura.
Um recente estudo da Fundação Knight mostra que os cursos online oferecidos pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Faculdade de Comunicação da Universidade do Texas em Austin, são indispensáveis para jornalistas da América Latina e do Caribe.
"Preciso de uma arma", pediu um jornalista, como medida de segurança para trabalhar em Veracruz, um dos lugares mais perigosos para a imprensa mexicana. Após o pedido, Daniela Pastrana, da organização mexicana Jornalistas a Pé (Periodistas a Pie) respondeu ao jornalista que uma arma de fogo não era a solução, mas seu colega de Veracruz insistiu: "Eu não quero uma arma para me defender, mas para garanti que eles não vão me pegar vivo". A resposta do repórter veio após cinco jornalistas mexicanos serem encontrados mortos com marcas de tortura nos últimos 30 dias.
"Quem bloqueou o computador com uma senha?" Foi com essa pergunta que Renata Ávila, blogueira do Global Voices, iniciou o painel "Estratégias de Prevenção e Proteção: Como ajudar jornalistas, blogueiros e jornalistas cidadãos em um ambiente hostil?", durante o 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas.
As consequências emocionais do estresse crônico afetam a liberdade de expressão, assegura Bruce Shapiro, diretor executivo do Dart Center for Journalism and Trauma , durante o segundo dia do 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas. “O cansaço e as crises emocionais são formas de censura tão eficientes para silenciar um jornalista quanto a prisão ou um tiro”, afirma.
Durante o 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas, do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, especialistas discutiram os mecanismos de proteção de jornalistas da Colômbia, no México e na Guatemala.
Ao destacar que celebrar o trabalho dos jornalistas é uma forma de criar uma atmosfera nacional e mundial na qual se respeita a liberdade de expressão, Guy Berger, diretor de liberdade de expressão e meios de comunicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), explicou brevemente o Plano de Ação da ONU pela Segurança de Jornalistas e o Tema da Impunidade durante o primeiro dia do 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas.
Durante o 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas, um painel de especialstas moderado pelo reconhecido jornalista peruano Gustavo Gorriti, diretor do IDL-Reporteros, advertiu que apesar da Internet ser um recurso imprescindível para os jornalistas, não deixa de ser uma poderosa ferramenta de ataque aos próprios jornalistas se não forem tomadas as devidas precauções. O painel, "Segurança e Proteção no Ciberespaço: Ameaças e vulnerabilidades enfrentadas por jornalistas e meios digitais", foi realizado nesta segunda, 21 de maio, como parte do Fórum, que continuará até esta terça, 22 de maio, em Aus
Não faltam dados públicos para acompanhar o processo de destruição da maior floresta tropical do mundo, o desafio está em agregar as informações disponíveis e torná-las mais compreensíveis ao público em geral. Com base neste entendimento, o jornalista brasileiro Gustavo Faleiros desenvolveu um dos projetos vencedores da Knight International Journalism Fellowship, programa de bolsas conduzido pelo International Center For Journalists (ICFJ) para melhorar o fluxo livre de informações e notícias de interesse público em todo o mundo.
O programa Knight International Journalism Fellowship, conduzido pelo International Center For Journalists (ICFJ), anunciou seus bolsistas de 2012.
Em um contexto de violência generalizada, instabilidade política e crescente impunidade na América Latina, a liberdade de expressão é constantemente violada em países da América Central, onde jornalistas são ameaçados, atacados, intimidados, sequestrados, torturados e assassinados por razões políticas, financeiras, criminais e ideológicas.
Amy Webb não precisou procurar muito para encontrar um exemplo de como o Spark Camp -- uma "desconferência" que ela ajudou a organizar-- agrupa as mais diversas pessoas para um intercâmbio informal de ideias e soluções de problemas. Co-organizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e pela Escola de Jornalismo da Universidade do Texas em Austin (UT-Austin), Spark Camp atraiu uma variedade impressionante de pessoas talentosas que passaram três dias em Austin refletindo sobre o cruzamento de dados com jornalismo digital.