Jornalistas representando meios digitais de vários países da América Latina apontaram sucessos, obstáculos e planos para o futuro de suas organizações durante o 7º Simpósio Ibero-americano de Jornalismo Digital que ocorreu no dia 6 de abril no Centro Knight para o Jornalismo nas Américas que fica na Universidade do Texas em Austin.
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas acaba de publicar um novo e-book, a segunda edição do "Ferramentas Digitais para Jornalistas" da jornalista argentina Sandra Crucianelli.
O jornalista Juan Carlos Simo, integrante do Foro de Periodismo Argentino (Fopea), conversou recentemente com o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas sobre a transparência em seu país e outros temas durante o 11° Fórum de Austin
A jornalista Claudia Urquieta do jornal digital chileno El Mostrador, em sua fala durante o Fórum de Austin – organizado nos dias 8 e 9 de novembro pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas em Austin
Depois de décadas de uma cultura de sigilo praticamente impenetrável no governo mexicano, em 2002 o México aprovou a Lei Federal de Transparência e Acesso à Informação Pública Governamental.
Em matéria de transparência, o que os jornalistas argentinos querem é uma lei que lhes permita acessar livremente a informação pública e que as entidades do Estado cumpram e entreguem os documentos solicitados pela lei.
Os maiores obstáculos à transparência na América Latina e no Caribe são a duradoura cultura do sigilo, o raro uso das leis de direito à informação, e a falta de treinamento para usá-las de forma efetiva
Para o jornalista investigativo boliviano Raúl Peñaranda, colunista e ex-diretor do jornal independente Página Siete, o acesso à informação em seu país é bastante limitado.
Faz quase 40 anos desde que Tom Blanton apresentou seu primeiro pedido sobre informações públicas. Desde então, Blanton, o atual diretor do projeto sem fins lucrativos Arquivo de Segurança Nacional, tem se tornado uma das maiores autoridades no acesso à informação
Mariano Blejman é um dos bolsistas do Knight International Fellowship, e como parte de seu projeto para impulsionar inovação midiática na região criou recentemente Media Factory, a primeira aceleradora de organizações noticiosas no mundo.