Os jornais latinoamericanos só sobreviverão com a ajuda do Estado, mas não necessariamente pela publicidade governamental, escreve Eduardo Bertoni, experiente analista de mídia, para o Huffington Post=.
O caso do site uruguaio Amenaza Roboto é notável. Em um ano, a plataforma multimídia que cobre ciência e tecnologia produzidas na América Latina para um público falante de espanhol está com as contas pagas.
Pacifista e Colombia2020, dois projetos informativos que compartilham o objetivo de cumprir um papel pedagógico, combinando a explicação de notícias relacionadas a questões de paz com uma análise criteriosa do contexto.
Em uma nota aos leitores em 17 de setembro, o New York Times anunciou abruptamente o fim de sua edição em espanhol, depois de mais de três anos, por razões financeiras
A crise do modelo de negócios do jornalismo tradicional se acirrou com a pandemia de coronavírus. No Brasil, jornais estão demitindo, reduzindo salário e cortando jornada de trabalho de jornalistas com o argumento de que já estão sentindo os efeitos da crise econômica. Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), há registro de cortes de até 70% na remuneração dos profissionais.
A regra é trabalhar de casa e na América Latina muitas redações se adaptaram à situação. Isso vale para repórteres, editores e designers. No entanto, um grupo de profissionais de imprensa não tem esta possibilidade: fotojornalistas precisam estar nas ruas para retratar a crise de perto.
Redução ou suspensão das edições impressas, cortes de salário e demissões em massa. A pandemia de coronavírus atingiu em cheio a saúde financeira de empresas de mídia da América Latina num momento em que o trabalho jornalístico é essencial para a sociedade.
MyNews, completou dois anos com um público crescente de 345 mil inscritos, cerca de 30 pessoas contratadas e lucro de mais de meio milhão de reais em 2019.
Após mais de um ano de expectativa, a estreia da CNN Brasil teve muita comemoração e repercussão nas redes sociais, mas também recebeu críticas por conteúdo frio
Na medida em que o novo coronavírus se espalha pela América Latina, redações da região adotam medidas para prevenir o contágio e proteger suas equipes.