Em 1994, a jornalista Giannina Segnini iniciou, sozinha, a editoria de jornalismo investigativo do diário La Nación, da Costa Rica. Hoje, o grupo tem cinco pessoas e lidera o jornalismo de dados na América Latina, segundo o site Journalism.co.uk.
Outro funcionário de um jornal digital de Honduras foi assassinado a tiros, no dia 10 de agosto, informou o Centro de Reportes Informativos de Guatemala (Cerigua).
Nos últimos dez anos, foram registradas 115 agressões a jornalistas mulheres mexicanas, especialmente a partir de 2009, segundo novo relatório da associação civil Comunicação e Informação da Mujer, A.C. (CIMAC). Entre os casos mais graves, o assassinato de 13 profissionais, ainda não solucionados.
Uma jornalista paraguaia foi ameaçada pelo grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP) por meio de uma carta manuscrita recebida em sua casa nesta terça-feira, 8 de maio, informou a rádio 970 AM. "Não ao jornalismo burguês, empanado por proteção de ministros corruptos por parentesco. A luta armada continua”, dizia a carta, segundo o diário Última Hora.
Uma rádio comunitária foi incendiada na madrugada da última quarta-feira, 8 de fevereiro, na cidade de Ibicoara, interior da Bahia, informou o blog Minuto Notícias . A sede do veículo foi arrombada e todos os equipamentos foram queimados.
Brasil, Chile e Estados Unidos caíram na Classificação Mundial da Liberdade de Imprensa 2011-2012, divulgada pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) na quarta-feira 25 de janeiro. O Brasil desceu 41 posições e ocupa agora o 99º lugar do ranking. O Chile despencou 47 degraus e está atualmente em 80º. Já os Estados Unidos perderam 27 lugares e ficaram em 47º.
Na manhã desta terça-feira, 10 de janeiro, a Bahia passou a ser o primeiro estado do país a instalar um Conselho de Comunicação Social, órgão de "caráter consultivo e deliberativo" que terá como principal objetivo a elaboração de políticas públicas para a área, com a construção de um Plano Estadual de Comunicação, informou o jornal A Tarde.
Desde o Golpe de Estado de junho de 2009, 16 jornalistas foram assassinados em Honduras - e nenhum dos crimes foi solucionado. Em um relatório de 2010, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas afirmou que os “assassinatos [de profissionais de imprensa] ocorreram num clima de violência e ilegalidade”. As nuances políticas dessa violência geram preocupação com a impunidade e a liberdade de expressão no país, governado por Porfirio Lobo.
O repórter do jornal Extra Alagoas Victor Avner foi agredido verbalmente pela desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento, na sessão do pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) desta terça-feira, 21 de junho, informa a versão online do periódico. Nascimento ainda mandou recolher equipamentos e exigiu a expulsão do profissional do local.
Os repórteres Pablo Hernández e Ismael Villagómez, ambos do jornal Norte, foram presos por policiais municipais enquanto cobriam uma operação policial para apreender produtos pirateados, relata o Digital do Norte. Segundo o El Mexicano, a polícia agrediu e chamou os jornalistas de "intrometidos". Em outro incidente, os agentes prenderam o repórter da Univision Luis Escalera pela mesma razão, acrescenta o Tiempo.
A imprensa da Bolívia aplaudiu a decisão do presidente Evo Morales de mandar modificar um artigo de lei que limitaria a liberdade de expressão. No entanto, os meios de comunicação também expressaram preocupação com outros artigos de leis e decretos que atentariam contra a liberdade de informação e de imprensa, enfatizando: muito precisa ser feito para que haja plena liberdade de expressão no país, informou a IFEX.
Seis meses após o fechamento e apreensão de equipamentos da rádio comunitária Radio Tentación, em novembro de 2010, começou um julgamento contra seus representantes por transmissão sem licença, informou a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC).