Apesar dos recentes avanços em relação aos direitos das pessoas LGBTQ+, as narrativas de ódio persistem nos meios de comunicação mexicanos, de acordo com um relatório interdisciplinar. Os autores destacam a necessidade de ter redações inclusivas e uma representação autêntica para combater a transfobia.
As jornalistas esportivas brasileiras não só estão ganhando cada vez mais espaço na mídia, como também têm conseguido mais cobertura para o esporte feminino. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, a Copa do Mundo Feminina é a melhor oportunidade para consolidar o que foi conquistado até agora.
O terceiro webinar do segundo ciclo organizado pela Rede pela Diversidade no Jornalismo Latino-Americano ofereceu ideias para melhorar a cobertura da violência de gênero sem revitimizar e até mesmo buscar abordagens que possam preveni-la. As jornalistas Lydiette Carrión e Leila Mesyngier, moderadas por Pilar Cuartas, ofereceram boas práticas.
O segundo webinar da nova série de encontros online promovidos pela Rede pela Diversidade no Jornalismo Latino-Americano se dedicou a desconstruir mitos sobre o jornalismo feminista. Michelle Nogales (Bolívia), Alejandra Higareda (México) e Graciela Tiburcio Loayza (Peru), em conversa moderada por Lucia Solis (Peru), compartilharam insights e reflexões com base em suas trajetórias como jornalistas feministas.
Pessoas negras são 55,9% da população brasileira, mas apenas 9,5% das pessoas que assinam textos nas edições impressas de Estadão, Folha de S. Paulo e O Globo. Esse é um dos achados de uma pesquisa que alerta para “um problema gravíssimo de ordem cultural, social e política” na sub-representação de pessoas não brancas e de mulheres nos jornais.
Duas jornalistas mergulharam fundo na análise das sentenças por mudança de nome e sexo de pessoas trans no Peru. Em entrevista com a LJR, elas relatam os desafios de analisar 208 sentenças por meio do jornalismo de dados e como cuidaram da saúde mental no processo.
Mulheres e pessoas LGBTQ+ são especialmente vulneráveis a violências no espaço de trabalho. Para tratar desse problema em redações, o meio digital GK e o Observatório de Direitos e Justiça (ODJ) desenvolveram um protocolo para prevenir violência de gênero nestes espaços e torná-los mais seguros para as pessoas que ali trabalham.
Exposição em São Paulo apresenta fotografias inéditas do fotojornalista brasileiro Evandro Teixeira nos primeiros dias da ditadura de Augusto Pinochet no Chile, entre outras. A mostra promove reflexões sobre o papel da imprensa e da fotografia em contextos autoritários.
Enquanto a cobertura dos feminicídios se concentra nos detalhes dos crimes e os apresenta como “casos isolados”, a maioria do público argentino deseja mais foco na prevenção da violência de gênero e mais empatia com as vítimas, aponta o estudo “Femicidios en los medios y en la opinión pública” (“Feminicídios nos meios de comunicação e na opinião pública”).
A perspectiva de gênero e a intersecionalidade na cobertura jornalística requer um compromisso de ligar uma chave que mude a mentalidade e as torne algo natural e não imposto, segundo explicaram as especialistas no painel "Perspectiva de gênero e como realizar coberturas interseccionais".
Miguel Ángel Mendoza tornou-se uma fonte de informação incontornável nas redes sociais em 19 de abril de 2018, quando os protestos contra o governo de Daniel Ortega eclodiram na Nicarágua. O trabalho de Mendoza levou as autoridades a o prenderem em 21 de junho de 2021. No último dia 9 de fevereiro, Mendoza esteve entre os 222 presos políticos inesperadamente libertados e deportados para os Estados Unidos após o governo declará-los apátridas.
Praticamente todos os meios de comunicação e portais argentinos cobriram o julgamento do assassinato de Fernando Báez Sosa, filho de imigrantes paraguaios na Argentina. Foi a notícia mais compartilhada dos últimos meses no país sul-americano. No entanto, poucos meios falaram sobre a natureza racista do crime.