O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está sendo criticado após postar informações falsas sobre uma repórter do jornal O Estado de S. Paulo em seu perfil no Twitter.
Um site de jornalismo investigativo digital do Peru e a maior empresa de radiodifusão do país se uniram para verificar o discurso público e compartilhar suas descobertas em nível nacional.
Sete iniciativas de checagem do Brasil apresentaram nesta segunda-feira (22/10) uma carta com sugestões de medidas concretas que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode tomar para ajudá-las a combater a desinformação generalizada relacionada às eleições no país, cujo segundo turno acontece neste domingo (28/10).
O ano de 2018 tem colocado diversos desafios para iniciativas de checagem de fatos no Brasil. Além de eleições gerais permeadas por polarização política intensa e o novo peso das redes sociais na disseminação de boatos, profissionais do fact-checking também se deparam com a desconfiança de parte do público, ainda em dúvida sobre o papel da checagem no ambiente midiático brasileiro.
O ano de 2018 verá eleições presidenciais em vários países da América Latina, e com elas o risco de desinformação generalizada causada pelas notícias fraudulentas, as chamadas “fake news”. No Brasil, a preocupação com o problema tem movido o poder público, e a quatro meses do pleito o TSE tomou sua primeira decisão relacionada ao combate às notícias fraudulentas no contexto das eleições.
Os eleitores brasileiros terão uma ajudante robô para combater a desinformação nas eleições gerais deste ano. O nome dela é Fátima, uma bot conversacional que está sendo desenvolvida pela equipe do site de checagem Aos Fatos em parceria com o Facebook. O lançamento está programado para junho.
O combate às fake news provavelmente será uma prioridade para várias instâncias do poder público do Brasil, que terá eleições nacionais no ano que vem. Congresso Nacional, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Exército e Polícia Federal já acenaram para a importância da diminuição de notícias fabricadas disseminadas nas redes sociais para evitar um impacto negativo nas disputas para a presidente, governadores, deputados e senadores.
As Farc vão receber um auxílio governamental de 1,8 milhão de pesos colombianos por cinco anos. Os combatentes não cumprirão nem um dia de pena. Timochenko, o líder máximo do grupo armado, pode se tornar o presidente da Colômbia.
Se em muitos países o 1º de abril é o Dia da Mentira, o dia seguinte será o de checar tudo para encontrar a verdade. O International Fact-Checking Network (IFCN) do Poynter Institute promove no dia 2 o International Fact-Checking Day, data comemorativa para ressaltar a importância da prática de checagem de dados entre os leitores.
O governo boliviano lançou “O Cartel da Mentira” (“El Cártel de la Mentira”), controverso documentário de 80 minutos que gerou profunda rejeição de associações de jornalistas, ativistas e da sociedade civil do país sul-americano. O documentário foi realizado por ordem do ministro da Presidência da Bolívia, Juan Ramón Quintana, e contém ataques contra a imprensa independente boliviana.
Um grupo de jornalistas, pesquisadores e veículos de comunicação brasileiros se reuniu para criar uma espécie de selo de credibilidade para o jornalismo. O projeto, uma parceria do Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo) e da Unesp, com patrocínio do Google Brasil, quer desenvolver protocolos e ferramentas para identificar e certificar conteúdo confiável na internet. O objetivo é diferenciar o jornalismo de qualidade do ruído online, diante de uma onda global de notícias falsas.
Atualmente, as manchetes de todo o mundo muitas vezes parecem absurdas. Escritores latino-americanos aproveitaram a estranheza das situações políticas e econômicas de seus países para criar conteúdo para a crescente lista de publicações satíricas da região.