A Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual da Argentina, conhecida como Lei de Mídia, que entrará em vigor no próximo dia 7 de dezembro, colocou o país na mira de organizações internacionais de defesa da liberdade de imprensa.
A Rede Mundial de Editores (GEN, na sigla em inglês) convocou um protesto mundial pelo ataque contra a imprensa na Argentina por parte do governo, publicou a organização em sua página oficial. GEN pediu que os veículos informativos do mundo dirigissem sua atenção à crise que afeta a liberdade de imprensa desse país, onde o jornalismo independente pode enfrentar uma ameaça no próximo dia 7 de dezembro.
O maior perdedor da briga do governo argentino com alguns meios de comunicação de seu país é o jornalismo. Assim estabeleceu o Comitê para a Proteção de Jornalistas, CPJ, num informe realizado pela jornalista Sara Rafsky, pesquisadora associada ao programa das Américas da organização.
Um jornalista foi detido e isolado por cinco horas após tentar entrevistar um funcionário na cidade de Saavedra, província de Buenos Aires, (centro-leste do país), denunciou o Fórum de Jornalismo Argentino, Fopea.
Em uma conferência dirigida a estudantes da Universidade Georgetown (Washington D.C., Estados Unidos) a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, disse que em seu país “não há imprensa independente e objetiva”, informou Multimedios Prisma.
Em comunicado transmitido pela TV Pública, o governo da Argentina ameaçou caçar as licenças audiovisuais de um grupo de mídia do país, informou o La Nación.
Um estudo realizado pelo Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea) sobre o jornalismo online no país revelou que 24% dos meios digitais não tem uma versão impressa.
O Sindicato de Imprensa de Rosario (SPR), na Argentina, prepara uma defesa de sua sugestão de incorporação como lei da doutrina conhecida como “real malícia”, que busca proteger a liberdade de expressão, entre outros direitos, disse a própria organização.
A Administração Federal de Receitas Públicas (AFIP, na sigla em espanhol) da Argentina causou um novo debate no país após o lançamento de uma polêmica pesquisa para saber as preferências pessoais dos cidadãos argentinos em relação a meios de comunicação e jornalistas.
A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas, a Adepa, emitiu no dia 7 de setembro alguns comunicados nos quais pede às autoridades que garantam a liberdade de expressão na cidade de Pilar, , na província de Buenos Aires.