A agência americana Associated Press (AP) dispensou um fotógrafo independente por manipular uma imagem de meninos que jogavam futebol perto de Mendoza, na Argentina, para eliminar sua própria sombra da foto, informou o Poynter, citando um memorando de 11 de julho do diretor de fotografia da AP, Santiago Lyon.
O Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea) denunciou uma série de ameaças e ataques contra um jornalista do Sul do país, informou o Diario Uno. Mario Sánchez, repórter de rádio e membro da direção do sindicato em Neuquén, na Patagônia argentina, recentemente teve a casa assaltada e incendiada. Além disso, poucos dias depois, recebeu telefonemas e uma mensagem com ameaças de morte e teve novamente a residência atacada com garrafas cheias de combustível, explicou o El Diario de la Rioja.
Profissionais do canal brasileiro SporTV foram agredidos por torcedores do clube argentino River Plate, em Buenos Aires, na noite de quarta-feira, 22 de junho, após a derrota da equipe por 2 a 0 para o Belgrano, informa o Terra.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou tentativas de boicote a um jornal da Colômbia e de confisco de documentos de um diário da Argentina, em meio a crescentes denúncias de ataques contra a imprensa na América Latina e sombrios relatórios sobre o futuro da liberdade de expressão na região.
Um escândalo de corrupção envolvendo um alto funcionário da Mães da Praça de Maio, grupo de direitos humanos e a voz mais proeminente do país contra a ditadura argentina (1976-1983), levou meios de comunicação e jornalistas a acusarem uns aos outros de influenciar a cobertura para fins políticos.
A Faculdade de Jornalismo e Comunicação Social da Universidade Nacional de La Plata, na Argentina concedeu o prêmio de jornalismo Rodolfo Walsh à presidente da Associação Mães da Praça de Maio, Hebe Pastor de Bonafin, informou o La Nación. Este é o mesmo prêmio que foi dado ao presidente venezuelano Hugo Chávez em março, gerando críticas.
Em meio a uma tensa relação entre o governo de Cristina Fernández e os meios de comunicação, o tema do "jornalismo militante" está em constante discussão na Argentina. Adrian Carlos Corbella, do El Diario 24, se pergunta se há jornalismo que escape deste rótulo e questiona a demonização dos jornalistas que tornam pública sua ideologia por aqueles que se auto-identificam como "independentes" e "profissionais ".
Inspirado pela reclamação dos jornalistas de que são obrigados a cobrir certos assuntos que vão contra sua ética pessoal, o Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) propôs uma "cláusula de consciência" para dar aos profissionais da imprensa o recurso legal para, nesses casos, recusar, informa o La Voz.
Após receber diversas ameaças, um jornalista argentino viu seu filho ser vítima de uma tentativa de sequestro, informou a Análisis. Sergio Schneider, chefe de redação do diário Norte, de Resistencia, na província de Chaco, Noroeste da Argentina, considerou o episódio como sendo parte de um plano para prejudicar sua família, por conta de sua atuação profissional, segundo o Norte.
Enquanto diversas organizações internacionais pedem aos governos que não limitem a liberdade de expressão na internet, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) solicita, em relatório, que as autoridades apoiem o acesso à rede com um direito humano, informou o GigaOm.
O Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) representará as organizações latino-americanas que defendem a liberdade de expressão no Conselho Mundial da IFEX, a maior rede em defesa do discurso livre do mundo, informou a CERIGUA.
Repórteres de veículos de imprensa argentinos como Clarín, La Nación, Perfil, Telefé, TN, DyN e El Trece, entre outros, foram barrados em um evento organizado pela associação Mães da Praça de Maio, informou o jornal Clarín. Uma mulher ligada ao grupo de mães cujos filhos desapareceran durante a chamada Guerra Suja na Argentina teria dito a um fotógrafo do Clarín: "Essas são as regras do jogo, você não são bem-vindos aqui".