Inspirado pela reclamação dos jornalistas de que são obrigados a cobrir certos assuntos que vão contra sua ética pessoal, o Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) propôs uma "cláusula de consciência" para dar aos profissionais da imprensa o recurso legal para, nesses casos, recusar, informa o La Voz.
Após receber diversas ameaças, um jornalista argentino viu seu filho ser vítima de uma tentativa de sequestro, informou a Análisis. Sergio Schneider, chefe de redação do diário Norte, de Resistencia, na província de Chaco, Noroeste da Argentina, considerou o episódio como sendo parte de um plano para prejudicar sua família, por conta de sua atuação profissional, segundo o Norte.
Enquanto diversas organizações internacionais pedem aos governos que não limitem a liberdade de expressão na internet, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) solicita, em relatório, que as autoridades apoiem o acesso à rede com um direito humano, informou o GigaOm.
O Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) representará as organizações latino-americanas que defendem a liberdade de expressão no Conselho Mundial da IFEX, a maior rede em defesa do discurso livre do mundo, informou a CERIGUA.
Repórteres de veículos de imprensa argentinos como Clarín, La Nación, Perfil, Telefé, TN, DyN e El Trece, entre outros, foram barrados em um evento organizado pela associação Mães da Praça de Maio, informou o jornal Clarín. Uma mulher ligada ao grupo de mães cujos filhos desapareceran durante a chamada Guerra Suja na Argentina teria dito a um fotógrafo do Clarín: "Essas são as regras do jogo, você não são bem-vindos aqui".
Organizações jornalísticas e grupos em defesa da liberdade de expressão argentinos convocaram uma manifestação, na terça-feira 24 de maio, para protestar contra a agressão sofrida há quatro dias pelo fotógrafo Julián Herr, colaborador da revista El Guardián, em frente à embaixada da Dinamarca em Buenos Aires, informou a Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Ele tirava fotos para uma reportagem.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) anunciou nesta terça-feira, 17 de maio, que entregará o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2011 ao jornal argentino "Clarín", segundo informações do Terra.
Gabriela Weber é correspondente de duas rádios alemãs na Argentina e investiga a suposta adoção irregular de uma criança por um adido militar da embaixada americana durante a ditadura(1976-1983). Depois de ser deportada ao tentar entrar nos EUA com uma autorização de viagem concedida aos cidadãos alemães, a jornalista denuncia que seu pedido de visto de jornalista teria sido negado por causa de seu trabalho, informou a EFE.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) manifestou preocupação com o "processo de deterioração" da liberdade de imprensa na Argentina, acusando o governo de Cristina Fernández de manter uma estratégia de controle da informação, informou a Associated Press.
Em meio a muita polêmica, a Universidade de La Plata decidiu dar ao presidente venezuelano Hugo Chávez o prêmio Rodolfo Walsh para a Liberdade de Imprensa, na categoria comunicação popular, informou a Folha de São Paulo.
A Suprema Corte da Argentina confirmou, com unanimidade, uma decisão que obriga o governo a abandonar critérios discriminatórios e manter um “equilíbrio razoável” na distribuição da publicidade oficial, informaram o Hoy e a agência EFE.
O jornal argentino Clarín circulou, na edição desta segunda-feira (28), com a capa em branco, em protesto contra o bloqueio de mais de 12 horas na porta da gráfica da publicação, o que impediu o principal jornal do país de chegar às bancas neste domingo, informaram Opera Mundi, portal G1 e Estado de São Paulo.