Os pesquisadores observaram 80 sites de notícias de 20 países da América Latina e identificaram três que se destacaram ao tornar a audiência uma peça ativa na construção da notícia: os nativos digitais GK (Equador), The Intercept (Brasil) e RED/ACCIÓN (Argentina). De acordo com a pesquisa, publicada no Brazil Journalism Research, o modelo de negócio dos três veículos, baseado na receita direta da audiência, cria mais espaços de colaboração com o público.
o GNI Startups Lab Hispanoamérica, criado e lançado em meados de 2021 pela organização jornalística SembraMedia, com o apoio da Google News Initiative, tem o objetivo de fortalecer a estrutura e diversificar o modelo de negócio de jovens meios nativos digitais da América Latina
Nos últimos anos tem ocorrido uma primavera de meios feministas na América Latina, muitos começando com o MeToo (Estados Unidos, 2017) ou Ni una menos (Argentina, 2015), que buscam reivindicar questões relacionadas a mulheres, mulheres trans e a comunidade LGBTQ+ nos conteúdos da imprensa e na discussão pública.
O que começou como uma experiência jornalística durante o primeiro ano da pandemia tornou-se uma coalizão latino-americana de jovens meios de comunicação que abordam questões de direitos humanos com uma perspectiva de gênero, a Coalizão LATAM.
Velocidade e alcance são os pilares da segunda versão do Reverso - uma colaboração de organizações de mídia argentinas que lutam contra a desinformação eleitoral organizada pela organização de checagem de fatos Chequeado.
Vinte e um meios de comunicação de nove países da América Latina vão se beneficiar de US$ 2 milhões como parte do Google News Initiative Innovation Challenge para melhorar operações, fortalecer modelos de negócios, criar produtos e mais.
O jornalismo de soluções teve uma recepção especial na Argentina, país no qual está presente há vários anos e onde continua se expandindo. Por isso, entrevistamos dois jornalistas locais cujos meios de comunicação se tornaram referência para essa abordagem jornalística
Globalmente, a confiança nas notícias cresceu 6 pontos percentuais e atingiu 44%, segundo o Digital News Report 2021, do Instituto Reuters. Nos seis países da América Latina investigados, no entanto, a confiança geral nas notícias é menor e atinge uma média de 40,5%. Na região, a confiança é menor na Argentina e no Chile (36%) e maior no Brasil (54%).
Seis milhões e 600 mil argentinos, equivalente a 16,7% da população, vivem em localidades onde não há nenhum veículo independente de imprensa, ou seja, em desertos de notícias, segundo estudo da Fopea.
Depois de dois anos de relativa estabilidade, os ataques a jornalistas deram um salto de 41% na Argentina no ano passado e chegaram a 82. Em 2019, haviam sido registrados 58 ataques enquanto 2018 contou com 51. Os dados são do Informe del Monitoreo de Libertad de Expresión 2020, do Foro de Jornalistas Argentinos (Fopea, na sigla em espanhol).
O ranking mundial de liberdade de imprensa da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) confirmou uma tendência percebida na América Latina: uma piora geral nas condições para o exercício do jornalismo no continente. Dos 24 países da região analisados, 19 perderam pontos no levantamento da RSF.
Painel sobre orientação sexual da I Conferência Latino-americana sobre Diversidade no Jornalismo fala sobre a diversidade sexual no jornalismo como a intersecção entre gênero, raça e classe social.